ATIVIDADES DA SEMANA DE 14/12 ATÉ 18/12
Atividades
da semana de 14/12/2020 a 18/12/2020
Prazo
para realização da atividade: 18/12/2020
Não
esqueça de colocar seu nome, sua série e a data da atividade na sua resposta. As atividades deverão ser realizadas no caderno e
entregues através de fotos ou digitadas. A
entrega e devolutiva acontecerá individualmente através dos seguintes canais: ·
e-mail:
mayranepomuceno@prof.educacao.sp.gov.br ·
mensagens pelo WhatsApp: (14) 99648-6699 ·
google
classroom. ·
Dúvidas
devem ser enviadas via whatsapp: de maneira individual, no modo particular,
para que a dúvida não se perca em meio as várias mensagens no grupo da sala
de aula. ·
Horário
das 14h00 às 21h00 de segunda a sexta-feira.
Tema da Atividade: Semana de Estudos Intensivos.
Objetivo da Atividade: Recuperar as atividades que ainda
não foram desenvolvidas pelos alunos.
Atividade:
Nesta
semana nossa atividade será focada em garantir que todos os alunos recuperem
as atividades que ainda não realizaram. Aproveite
esta semana para colocar em dia as atividades e para tirar todas as dúvidas
sobre os conteúdos.
Na
tabela abaixo estão identificados os alunos por série e bimestre que precisam
fazer recuperação na disciplina de Geografia. Caso
seu número de chamada esteja na lista, entre em contato comigo através do
whatsapp (14)99648-6699.
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ATIVIDADES DA SEMANA DE 07/12 ATÉ 11/12
Atividades da semana de 07/12/2020 a
11/12/2020
Prazo para realização da atividade: 14/12/2020
Não esqueça de colocar seu nome, sua
série e a data da atividade na sua resposta. As
atividades deverão ser realizadas no caderno e entregues através de fotos ou
digitadas. A entrega e devolutiva acontecerá
individualmente através dos seguintes canais: ·
e-mail:
mayranepomuceno@prof.educacao.sp.gov.br ·
mensagens pelo WhatsApp: (14) 99648-6699 ·
google
classroom. ·
Dúvidas
devem ser enviadas via whatsapp: de maneira individual, no modo particular,
para que a dúvida não se perca em meio as várias mensagens no grupo da sala
de aula. ·
Horário
das 14h00 às 21h00 de segunda a sexta-feira.
Tema
da Atividade: Semana
de Estudos Intensivos.
Objetivo
da Atividade: Recuperar
as atividades que ainda não foram desenvolvidas pelos alunos.
Atividade:
Nesta semana nossa atividade será
focada em garantir que todos os alunos recuperem as atividades que ainda não realizaram. Aproveite esta semana para colocar
em dia as atividades e para tirar todas as dúvidas sobre os conteúdos. |
ATIVIDADES DA
SEMANA DE 30/11 ATÉ 04/12
Atividades da semana de 30/11/2020 a
04/12/2020
Prazo para realização da atividade: 08/12/2020
Não esqueça de colocar seu nome, sua
série e a data da atividade na sua resposta. As
atividades deverão ser realizadas no caderno e entregues através de fotos ou
digitadas. A entrega e devolutiva acontecerá
individualmente através dos seguintes canais: ·
e-mail:
mayranepomuceno@prof.educacao.sp.gov.br ·
mensagens pelo WhatsApp: (14) 99648-6699 ·
google
classroom. ·
Dúvidas
devem ser enviadas via whatsapp: de maneira individual, no modo particular,
para que a dúvida não se perca em meio as várias mensagens no grupo da sala
de aula. ·
Horário
das 14h00 às 21h00 de segunda a sexta-feira.
Tema
da Atividade: Globalização
e Urgência Ambiental. ·
Os
impactos ambientais, suas implicações e as políticas de preservação.
Objetivo
da Atividade: Clima
e cobertura vegetal.
Habilidades:
·
Associar
situações climáticas do presente e do passado às condições atuais dos domínios
naturais e do meio ambiente na escala mundial, como elemento que influi na
biodiversidade do tempo presente. ·
Utilizar e interpretar diferentes
escalas de tempo para situar e descrever transformações antrópicas
responsáveis pelas alterações climáticas globais.
Atividade:
Nesta semana vamos continuar tratando
de problemas ambientais causados pela ação humana. Leia o texto abaixo e responda as
perguntas.
Desmatamento reduz
chuvas e diminui produção agrícola.
Redução de 50% a 60% na
mata de determinada área atrasa período em ao menos uma semana.
Por LITZA MATTOS - 12/08/19
- 03h00 Roraima. Operação contra desmatamento ilegal na Terra Indígena
Pirititi. As relações entre o aumento do desmatamento e a redução dos ciclos
de chuvas estão cada vez mais evidentes, e estudo realizado por pesquisadores
mineiros mostrou que os impactos desses dois cenários já estão sendo
sentidos, inclusive, pelo agronegócio brasileiro. Um desmatamento de 50% a
60% de determinada área faz com que as chuvas se atrasem em pelo menos uma
semana, segundo o engenheiro florestal, mestre em meteorologia aplicada,
Argemiro Teixeira Leite-Filho. Analisando os bancos de dados de mudanças de uso da terra e a
precipitação de chuvas ocorridas na região sul da Amazônia entre os anos de
1974 e 2012, pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) concluíram que a retirada da
cobertura vegetal interrompe o fluxo de umidade do solo para a atmosfera. Publicado na revista científica “Nature Climate Change”, uma das
mais importantes do mundo nesta área, o estudo mostrou ainda que, além do
atraso para o início das chuvas –, que costuma ser entre agosto e abril –,
áreas desmatadas ficam mais propensas a períodos de seca de mais de uma
semana de duração. Leite-Filho, adiantou que um próximo estudo, que deve ser
publicado nos próximos dias, revela que a estação chuvosa também encolheu de
20 a 25 dias. Conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe),
foram desmatados neste ano 2.254,8 quilômetros quadrados (km²), contra 596,6
km² no ano passado. A devastação deste ano equivale a cerca de 225.480 campos
de futebol – um aumento de 278% em comparação ao mesmo período de 2018. A diferença de uma semana a menos no ciclo de chuvas, segundo o
professor titular da UFV, Marcos Heil Costa, pode prejudicar a produção de
duas safras em um mesmo ano e determinar mudanças na seleção de culturas de
sequeiro. “Se o agricultor conseguir plantar a safra de soja ainda em
setembro, ele normalmente tenta uma segunda safra de milho para aproveitar a
área duas vezes. Quanto mais tarde começam as chuvas, é mais difícil ter duas
safras, ou seja, a segunda vai ficando arriscada também”, explica. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) vem demonstrando interesse em
afrouxar as leis ambientais para beneficiar o agronegócio e a agropecuária.
No entanto, conforme os pesquisadores, “ironicamente”, se o ritmo de
desmatamento aumentar, os impactos para esses setores serão ainda maiores. “A
projeção é de um cenário pessimista para o agronegócio, porque eles se
beneficiam diretamente das chuvas que acontecem na região”, diz Leite-Filho. Conforme o engenheiro florestal,
“existe uma crença errônea de que a floresta de pé atrasa o desenvolvimento
da agricultura. Mas os estudos mostraram que a floresta de pé tem o seu valor
para a agricultura. O produtor deve levar em consideração os serviços
ecossistêmicos que a floresta proporciona e que é possível aliar a produção
agrícola com a preservação florestal”, diz. Devastação florestal pode ser
irreversível Se a Amazônia chegar a 40% de sua
extensão desmatada poderemos atingir um ponto irreversível para sua
recuperação, segundo o relatório especial sobre Mudança Climática e Terra,
lançado na última quinta-feira em Genebra pelo Painel Intergovernamental
sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das
Nações Unidas (ONU). O documento informa que, atualmente,
o desmatamento corresponde a cerca de 10% das emissões de gás carbono no ar,
e que o Brasil, segundo o IPCC, perdeu 55,3 milhões de hectares de 1990 até
2010. Essa situação pode transformar a região amazônica em uma potencial
emissora de gás carbono, em vez de ser o tradicional ponto de absorção de
CO2. Segundo o relatório, a redução do desmatamento e da degradação tem o
potencial de reduzir até 5,8 bilhões de toneladas de CO2 por ano no mundo.
Detentor da maior floresta tropical do planeta, o Brasil pode ser parte
importante dessa redução – se governo e sociedade fizerem sua parte. Ambiente devastado fica mais
vulnerável Além de ser responsável pela
produção de oxigênio e retirada das partículas de carbono do ar, as árvores
da floresta tropical brasileira também têm um papel importante na formação
das chuvas no Brasil. Estudos já mostraram que com o aumento do desmatamento
e a retirada da cobertura vegetal, os “rios voadores” – nome dado a grandes
nuvens de umidade responsáveis pelas chuvas e que são transportadas pelos
ventos desde a Amazônia até o Centro-Oeste, Sul e Sudeste brasileiros – não
“seguem viagem”, causando a escassez hídrica. Segundo o meteorologista do
Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Mozar Salvador, a relação entre
superfície e atmosfera é bastante importante para definir características
climáticas locais. “O ambiente desmatado passa a ser mais vulnerável às
chuvas porque a área de floresta consegue absorver um volume maior de
precipitação. As cheias na amazônia são bastante conhecidas, os rios sobem
vários metros, mas, se a área de floresta for desmatada e o volume de chuva continuar
o mesmo, o impacto das cheias poderá causar mais assoreamento, alagamentos em
áreas urbanas ou usadas para a agricultura de maneira não planejada”, diz
Salvador. Dura realidade A população da Terra está crescendo
e, com ela, o consumo de alimentos, mas a devastação do planeta já afeta a
agricultura. Relatório da ONU alerta que, se o
aquecimento global ultrapassar o limite de 2ºC estabelecido pelo Acordo de
Paris, terras férteis se transformarão em desertos e a seca e os fenômenos
meteorológicos extremos colocarão em risco o sistema alimentar. Os solos e as florestas são aliados
perfeitos contra as alterações climáticas. Eles atuam como sumidouros de
carbono, reservatórios naturais que impedem que o CO2 chegue à atmosfera. Fonte: https://www.otempo.com.br/interessa/desmatamento-reduz-chuvas-e-diminui-producao-agricola-1.2221105# Questões 1 – De acordo com os pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa
(UFV) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), quais as
consequências do aumento do desmatamento para o ciclo de chuvas?
2 –
Como a diminuição das chuvas pode atrapalhar o desenvolvimento agrícola
e a segurança alimentar da população mundial?
3 – O que são
“rios voadores”? Qual a importância da preservação da floresta amazônica para
a existência dos “rios voadores”? 4 - O _________ é um
dos principais problemas ambientais no Brasil que acontece desde a chegada
dos portugueses em 1500. Das alternativas abaixo, a que
preenche corretamente a lacuna é: a) assoreamento
5– Analise
o gráfico e o texto abaixo:
Em abril, o desmatamento na Amazônia
teve um aumento de 171% em relação ao mesmo período de 2019. Os dados são do
Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio
Ambiente da Amazônia (Imazon), que registrou 529 km² de área desmatada no
bioma no mês de abril, contra 195 km² no mesmo mês do ano passado. O
acumulado dos primeiros quatro meses de 2020, de acordo com o SAD, já é de
1.703 km², uma área maior que a cidade de São Paulo (1.521 km²) e um número
133% maior que o mesmo período em 2019, quando o sistema registrou o desmatamento
de 460 km². Fonte:
https://amazonia.org.br/2020/05/total-da-area-desmatada-na-amazonia-em-2020-ja-e-maior-que-cidade-de-sao-paulo/.
Acesso em 22 de julho de 2020 O desmatamento na Amazônia tem
crescido exponencialmente a partir da década de 70. As principais causas são: a) atividade
madeireira e incêndios |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 20/11 ATÉ 27/11
Atividades da semana de 23/11/2020 a 27/11/2020
Prazo para realização da atividade: 01/12/2020
Não esqueça de colocar seu nome, sua série e a data da atividade na sua resposta. As atividades deverão ser realizadas no caderno e entregues através de fotos ou digitadas. A entrega e devolutiva acontecerá individualmente através dos seguintes canais: · e-mail: mayranepomuceno@prof.educacao.sp.gov.br · mensagens pelo WhatsApp: (14) 99648-6699 · google classroom. · Dúvidas devem ser enviadas via whatsapp: de maneira individual, no modo particular, para que a dúvida não se perca em meio as várias mensagens no grupo da sala de aula. · Horário das 14h00 às 21h00 de segunda a sexta-feira.
Tema da Atividade: Globalização e Urgência Ambiental. · Os biomas terrestres: clima e cobertura vegetal.
Objetivo da Atividade: Clima e cobertura vegetal.
Habilidades:
· Associar situações climáticas do presente e do passado às condições atuais dos domínios naturais e do meio ambiente na escala mundial, como elemento que influi na biodiversidade do tempo presente.
Atividade:
Nesta semana vamos tratar de um problema ambiental causado pela degradação do Bioma da Mata Atlântica. Para isso leia a reportagem abaixo.
“Como o desmatamento fez com que uma cidade fosse 'engolida' por dunas no Espírito Santo”. Por: Sarita Reed e Vinícius Fontana De Vitória (ES) para a BBC News Brasil, 23 novembro 2020 Cerimônia religiosa na antiga vila de Itaúnas. Mar azul, rio, lagoas e dunas. Muitas dunas. Esse lugar idílico no norte do Espírito Santo, próximo à fronteira com a Bahia, chama-se Itaúnas. Para ver o mar, é preciso primeiro subir os montes de areia da região, alguns com mais de 30 metros de altura. Porém, o que o visitante não percebe, à primeira vista, é que sob seus pés há não só areia, mas também as ruínas de uma vila inteira. As dunas soterraram a antiga vila de Itaúnas, que existiu por quase 200 anos, entre os anos 1950 e 1970. À medida que a areia invadia suas casas, os moradores foram se deslocando. Alguns se mudaram para um terreno próximo, do outro lado do rio Itaúnas, onde atualmente se situa a nova vila. Hoje em dia, a depender do vento, ainda é possível ver remanescentes da vila soterrada, como a igreja, o cemitério e alguns pertences pessoais, que eventualmente são descobertos no local. Mas como uma vila que existiu por tanto tempo foi soterrada em pouco mais que uma década? Os estudiosos da história de Itaúnas apontam o principal culpado: o desmatamento. A Vila Antiga A velha Itaúnas era um povoado típico do litoral brasileiro remanescente do tempo colonial, um mosaico do povo que vivia na região: pescadores, quilombolas, indígenas, imigrantes portugueses, entre outros. Estima-se que a vila tinha 1500 habitantes na década de 1940. O povoado vivia da pesca, da agricultura de subsistência e da produção de farinha de mandioca O povoado vivia da pesca, da agricultura de subsistência e também da produção de farinha de mandioca. Ângelo Camilo, conhecido como 'Caboquinho', é um dos antigos moradores. Com 80 anos, nasceu na vila soterrada e hoje mora na nova Itaúnas. "A vila antiga de Itaúnas era mil maravilhas. Você tinha seu porco, sua galinha, sua terrinha, abóbora, feijão... Só faltava mesmo querosene, pois não tinha energia. Comprava o sabão, o fumo, e o resto a gente tirava da roça", recorda. Outra moradora daquela época é Maria Catarina Maia, 77. "Morava no interior, pertinho de Itaúnas, mas íamos com frequência à vila. De 15 em 15 dias íamos a pé para o baile. Dançávamos a noite toda, dava para dormir no meio da rua, não tinha confusão", relata. Margem do rio Itaúnas, na antiga vila, onde os pescadores guardavam seus barcos. Itaúnas era cortada por duas ruas, que os moradores recordam apenas como "a de cima e a de baixo". Conforme Caboquinho, a areia começou a entrar pela rua de cima, onde ele morava, no final dos anos 50. "Lá por 1958 eu acompanhava as dunas, elas andavam 15 metros por ano. Eu fiz isso até 1961, 62, depois eu parei". O soterramento gradual aconteceu até 1970, quando a última família deixou a vila antiga. Os moradores foram saindo aos poucos, desmontando suas casas de madeira e levando o material para a vila nova. Porém, muitos decidiram não ficar no local e se mudaram para cidades vizinhas ou até mesmo para outros estados.
As Razões do Soterramento Os moradores se dividem quanto à causa do soterramento. Para Caboquinho, esse é um mistério que ninguém consegue revelar. Já Maria Catarina recorda que parte da área próxima à vila foi desmatada, e por ali a areia começou a entrar. "Tinha uma mata na frente das dunas, de frente para a praia. Até que uma autoridade mandou derrubar todas aquelas árvores. Depois que derrubou, o vento batia e a areia veio chegando", afirma. Conforme o oceanólogo e doutorando na University of Western Australia Nery Contti Neto, por mais que não haja registros precisos da época, estudos apontam que o desmatamento foi crucial para que as dunas invadissem a vila. "No início, as dunas eram incipientes, com menos de um metro de altura. Por conta da retirada da vegetação, essas dunas cresceram e hoje têm cerca de 30 metros de altura", explica. Estudos apontam o desmatamento como causa principal do soterramento da vila As dunas se formam quando as marés e, principalmente, os ventos carregam a areia da praia. Ao encontrar um obstáculo, ela se assenta e começa a se acumular. A vegetação costeira serve como barreira para "segurar" os sedimentos e dificultar seu avanço. Com a retirada da vegetação, não há mais obstáculo que segure a areia. Além disso, a restinga ajuda a reduzir a velocidade do vento. Com o vento mais forte, os sedimentos conseguem avançar ainda mais. Hoje em dia, as dunas estão em uma área protegida: o Parque Estadual de Itaúnas, criado em 1991. Curiosamente, a tragédia ambiental da antiga vila de Itaúnas poderia ter sido evitada se uma proposta de 1940 sobre a criação de uma reserva florestal tivesse sido acatada.
Principais Ameaças "Um dos papéis da vegetação de dunas é segurar o processo de transporte da areia pelo mar, ondas ou ventos", explica Clemente Coelho Júnior, da UPE
As ameaças aos ecossistemas costeiros no Brasil remontam à época da colonização, realizada pelo litoral, como lembra Clemente Coelho Júnior, professor-adjunto do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Pernambuco (UPE). "As primeiras cidades nasceram sobre a vegetação de restinga, à beira dos rios e do mar". Nas últimas décadas, não só Itaúnas sofreu consequências graves pela retirada de vegetação costeira. Foram sentidos inúmeros impactos ao longo do litoral. "Atafona, no Rio de Janeiro, já foi destruída. O sul do Espírito Santo é outro exemplo, assim como Santa Catarina, onde há um histórico de colocar casas na beira da praia", cita Contti Neto. No Nordeste brasileiro, fazendas de camarões construídas em áreas de manguezal foram soterradas pela areia, também em decorrência da devastação da vegetação nativa - mais uma evidência de como o descaso com a preservação ambiental é, também, contraproducente. De forma geral, hoje a grande ameaça a esses ecossistemas ainda é a ocupação humana, sobretudo fruto da expansão imobiliária impulsionada pelo turismo. "A erosão costeira só passa a ser um problema quando você tem pessoas que ocupam o litoral. E aí então tudo que foi construído pelo homem passa a ser ameaçado pelo processo costeiro", explica Pedro Walfir, pesquisador da Universidade Federal do Pará (UFPA) e do Instituto Tecnológico Vale e coordenador do grupo de zona costeira do MapBiomas. As mudanças climáticas e o aquecimento global são também grandes reveses, pois ocasionam a subida relativa do nível do mar, promovendo erosões costeiras em grande parte do mundo. Na contramão de convenções internacionais sobre conservação, em setembro deste ano, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), presidido pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, votou pelo enfraquecimento da legislação ambiental, revogando, entre outras, uma resolução que delimitava faixas de proteção mínima de 300m para manguezais e áreas de restinga do litoral. Especialistas associam a decisão do Conama pela revogação da resolução a uma reestruturação estratégica pela qual o Conselho passou no ano passado, na qual o número de seus integrantes foi reduzido de 96 para 23. "Tiraram os assentos das universidades, das ongs, das classes sociais. De todos aqueles que de fato defendem a conservação da natureza. Ficaram apenas aqueles que tecnicamente sempre vão votar com o governo", explica Coelho Júnior. Em outubro, a ministra do STF Rosa Weber suspendeu liminarmente a revogação da resolução. A questão ainda será avaliada pelo Plenário da Corte. Clemente Coelho Júnior, da UPE, destaca quatro principais frentes de ação para a proteção dos ecossistemas costeiros: investimento em projetos de restauração desses ecossistemas; investimento em saneamento básico, cuja baixa taxa no Brasil é responsável pela contaminação de rios e mares; elaboração de planos diretores, nos municípios litorâneos, que resguardem a biodiversidade; e mudança para uma matriz energética de baixo carbono aliada à adoção de práticas de consumo consciente. A Nova Vila Os moradores que se deslocaram para a nova vila após o soterramento relatam que a vida mudou bastante naquela época. "Dói o coração da gente. A gente tinha mais amizades, ia na casa de um vizinho. Ficou tudo muito diferente do que havia na outra vila", avalia Maria Catarina. "O rio Itaúnas tinha muito peixe, hoje não tem mais nada. O progresso e as empresas de papel vieram, lá nos anos 70, e acabaram com toda a nossa vegetação, com nossas guardas, com nossas nascentes", lamenta Caboquinho. Na região, há extensas plantações de eucalipto que fornecem madeira para empresas de celulose, que continuam a expandir suas operações. Nos anos 80, era comum também a extração clandestina de areia das dunas, destinada à construção civil. Hoje Itaúnas é um importante polo turístico. Se antes a principal atividade era a pesca e a agricultura de subsistência, atualmente o turismo é o motor econômico da região. A pressão imobiliária e industrial foi muito intensa até a criação do Parque Estadual de Itaúnas, em 1991, que passou a garantir a proteção ambiental do entorno da vila. Com a existência do parque e das normas de proteção ambiental, especialistas apontam que é improvável que um novo desastre ambiental, como o que aconteceu há 50 anos, volte a ocorrer. As dunas continuam a se movimentar cerca de cinco metros por ano, mas, com a manutenção da área e o replantio da restinga, é possível fazer um controle adequado do ambiente. "O que aconteceu em Itaúnas no passado é um sinal de alerta para a gente hoje", diz Coelho Júnior, da UPE. "Nos dá indicação do que não fazer quando se fala em retirada de vegetação".
Questões
1 – A Vila de Itaúnas fica no Estado brasileiro do Espírito Santo. Observe os mapas abaixo e localize a que região o Estado do Espírito Santo pertence e qual Bioma está presente naquele Estado.
2 – Quais as causas do soterramento da Vila de Itaúnas? 3 – Como se formam as dunas? 4 – Antes do soterramento da antiga Vila de Itaúnas, o povoado vivia da pesca, da agricultura de subsistência e da produção de farinha de mandioca. Agora qual são as atividades econômicas desenvolvidas em Itaúna? Essas atividades ajudam a preservar o meio ambiente local ou são uma ameaça para ele?
5 - Quais são as quatro principais frentes de ação para a proteção dos ecossistemas costeiros, de acordo com Clemente Coelho Júnior, da UPE? Fonte da reportagem: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-55048626 |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 16/11 ATÉ 20/11
PREZADO ALUNO,
-Assista ao vídeo para esclarecer suas dúvidas: |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 09/11 ATÉ 13/11
Atividades da semana de 09/11/2020 a
13/11/2020
Prazo para realização da atividade: 18/11/2020
Não esqueça de colocar seu nome, sua
série e a data da atividade na sua resposta. As atividades
deverão ser realizadas no caderno e entregues através de fotos ou digitadas. A entrega e devolutiva acontecerá
individualmente através dos seguintes canais: ·
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mayranepomuceno@prof.educacao.sp.gov.br ·
mensagens pelo WhatsApp: (14) 99648-6699 ·
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classroom. ·
Dúvidas
devem ser enviadas via whatsapp: de maneira individual, no modo particular,
para que a dúvida não se perca em meio as várias mensagens no grupo da sala
de aula. ·
Horário
das 14h00 às 21h00 de segunda a sexta-feira.
Tema
da Atividade: Globalização
e Urgência Ambiental. ·
Os
biomas terrestres: clima e cobertura vegetal.
Habilidades: ·
Identificar os domínios
naturais associando-os aos principais biomas e às questões ·
Comparar
características geográficas dos diferentes domínios naturais
Atividade:
Nesta semana daremos continuidade a
nossos estudos sobre os Biomas, aprofundando nosso conhecimento sobre cada um
dos biomas. Leia os textos, em seguida complete
a tabela com as informações retiradas dos textos.
Biomas do Brasil São seis os
grandes biomas
brasileiros (continentais). Os biomas são conjuntos de
ecossistemas (vegetal e animal) com uma diversidade biológica própria. Segundo o IBGE, no
Brasil há seis tipos
de biomas continentais e
um bioma marinho ou
aquático. Quais são os biomas terrestres brasileiros, então?
·
Amazônia – Cerrado – Caatinga - Mata
Atlântica – Pantanal – Pampa · Mapa de Biomas do Brasil
Observe no mapa onde estão
localizados os biomas terrestres brasileiros. Biomas Terrestres do Brasil
Por suas dimensões continentais, o
país abriga biomas tão distintos entre si como florestas tropicais até a
vegetação cerrada. Conheça um pouco mais dessa diversidade: Bioma
Amazônia
Bioma Amazônia: rios, mata fechada e
uma diversidade biológica insuperável
Considerado o maior Bioma brasileiro
e a maior reserva de diversidade biológica do mundo, o bioma Amazônia corresponde a
quase metade do território nacional. Abrange os estados brasileiros do:
Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima; parte de Rondônia, Mato Grosso,
Maranhão e Tocantins. Está concentrada nas
regiões Norte e em parte da região Centro-Oeste. Esse bioma é muito
influenciado pelo clima equatorial, que se caracteriza pela baixa amplitude
térmica e grande umidade, proveniente da evapotranspiração dos rios e das
árvores.
O clima dessa região é quente e úmido e sua densa vegetação é caracterizada
pela floresta amazônica com árvores
de grande porte. A sua flora é
constituída por uma vegetação florestal muito rica e densa e apresenta
espécies de diferentes tamanhos – algumas podem alcançar até 50 metros de
altura – com folhas largas e grandes, que não caem no outono. A fauna também
é muito diversificada, composta por insetos, que estão presentes em todos os
estratos da floresta, uma infinidade de espécies de aves, macacos, jabutis,
antas, pacas, onças e outros. O bioma Amazônia
compreende uma região que abrange a maior bacia hidrográfica do mundo, a
Bacia Amazônica, que detém 20% da água doce do planeta. O Rio Amazonas é o
principal e o maior em volume de água do mundo, recebendo vários afluentes. O solo da Amazônia
é arenoso e apresenta uma camada de húmus resultante da deposição de floras,
frutos e restos de animais. Apesar disso, apenas cerca de 14% do território
pode ser considerado fértil para práticas agrícolas. Área do bioma
amazônico desmatada para servir de pastagem para o gado
Bioma
Cerrado
O cerrado brasileiro só perde para a
Amazônia em termos de diversidade natural.
O Cerrado é considerado o segundo maior
bioma do Brasil em extensão. Ele abrange os estados do: Maranhão, Distrito
Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Tocantins. Além disso,
ocupa uma pequena área de outros seis estados. O
Cerrado, ou a Savana brasileira, estende-se por grande parte da região
Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste do país. É um bioma
característico do clima tropical continental, que, em razão da ocorrência de
duas estações bem definidas – uma úmida (verão) e outra seca (inverno) –,
possui uma vegetação com árvores e arbustos de pequeno porte, troncos
retorcidos, casca grossa e, geralmente, caducifólia (as folhas caem no
outono). A fauna da região é bastante rica, constituída por capivaras,
lobos-guarás, tamanduás, antas, seriemas etc. O Cerrado abriga
nascentes dos principais rios brasileiros, compreendendo, segundo o IBGE,
nove das doze bacias hidrográficas existentes no Brasil. Além de abrigar
tantas bacias hidrográficas, o Cerrado localiza-se numa região em que existem
grandes aquíferos, como o Guarani e o Bambuí. Por isso, esse bioma é
considerado berço das águas. Os solos do Cerrado
são antigos (Período Terciário) e caracterizam-se, principalmente, pela
profundidade e drenagem. São bastante porosos e permeáveis, propiciando o
processo de lixiviação (processo erosivo provocado a partir da lavagem da
camada superficial do solo). Apresentam cores avermelhadas e dividem-se em
latossolos e podzólicos. Os latossolos são avermelhados, possuem acidez e são
pobres em nutrientes. Já os podzólicos ou argissolos apresentam coloração
mais escura e são propícios a sofrer processos erosivos. Bioma
Caatinga
O Xique-xique é um cacto típico da
caatinga nordestina. Vegetação
caducifólia da Caatinga, que perde as suas folhas no período da seca
A Caatinga ocupa grande parte da região
nordeste do país. Ela abrange os estados do: Ceará, Bahia, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe. Além disso, há
presença desse tipo de bioma em pequenas partes dos estados do Maranhão e de
Minas Gerais. Estende-se por todo
o sertão brasileiro, ocupando cerca de 11% do território nacional. Trata-se
da região mais seca do país, localizando-se na zona de clima tropical
semiárido. A vegetação dessa região é
composta, principalmente, por plantas xerófilas (acostumadas com a aridez,
como as cactáceas) e caducifólias (que perdem a folha durante o período mais
seco), além de algumas árvores com raízes bem grandes que conseguem captar a água
do lençol freático em grandes profundidades e que, por isso, não perdem as
suas folhas, como o juazeiro. A fauna desse bioma é composta por uma grande
variedade de répteis, sapo cururu, asa-branca, cutia, gambá, preá,
veado-catingueiro, tatupeba etc. A Caatinga é caracterizada
por ter rios intermitentes, ou seja, rios que secam durante um período do
ano. Se comparados aos intermitentes, são poucos os rios perenes nesse bioma.
Um exemplo deles é o São Francisco. Os rios da Caatinga nascem nas cabeceiras
das serras e chapadas. O lençol freático da região abrangida por esse bioma
possui baixo nível de água em virtude da escassez de chuvas e do solo pouco
permeável. Os solos da Caatinga
variam de rasos a moderadamente profundos. São pouco férteis e, geralmente,
ricos em minerais, porém pobres em matéria orgânica. São também arenosos e
pedregosos, retendo pouca água. A coloração varia de tons de vermelho à cor
cinza. Bioma
Mata Atlântica
As cachoeiras e nascentes d'água
fazem parte da paisagem das serras da Mata Atlântica
A Mata Atlântica ocupa a faixa
litorânea de norte à sul do país. Assim, ela engloba a totalidade de três
estados brasileiros: Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina; grande
parte do Paraná e pequenas porções de onze estados. O exemplar de
Floresta Tropical do Brasil praticamente já desapareceu, pois, como estava
localizada na faixa litorânea do país, grande parte de sua vegetação original
foi devastada para ceder lugar à intensa ocupação do litoral. Originalmente,
a vegetação desse bioma encontrava-se localizada em uma extensa área do
litoral brasileiro, que se estendia do Piauí ao Rio Grande do Sul, e era
constituída por uma vegetação florestal densa, com praticamente as mesmas
características da Floresta Amazônica: com diversos tamanhos, latifoliada
(folhas largas e grandes) e perene (folhas que não caem). A fauna dessa
região já foi praticamente extinta e era constituída por micos-leões, lontra,
onça-pintada, tatu-canastra, arara-azul e outros. O clima
predominante é tropical-úmido com altas temperaturas e índice pluviométrico. A Mata Atlântica
compreende a região onde se localizam sete bacias hidrográficas que se
alimentam dos rios São Francisco, Paraíba do Sul, Paraná, entre outros. As
águas dessa região abastecem cerca de 110 milhões de brasileiros. Os solos que
compõem a Mata Atlântica são geralmente rasos e ácidos, extremamente úmidos e
pobres em decorrência da pouca incidência solar, que é impedida de alcançar a
superfície em virtude do estrato arbóreo que compõe esse bioma. A pouca
profundidade do solo e os altos níveis pluviométricos propiciam processos
erosivos e deslizamentos nas partes mais altas. Bioma
Pantanal
O Jaburu é a ave-símbolo do Pantanal
Trata-se da maior
planície inundável do país e está localizado nos estados de Mato Grosso e
Mato Grosso do sul. Esse bioma é muito influenciado pelos regimes dos rios
presentes nesses lugares, pois, durante o período chuvoso (outubro a abril),
a água do pantanal alaga grande parte da planície da região. Quando o período
chuvoso acaba, os rios diminuem o seu volume d'água e retornam para os seus
leitos. Por essa razão, a vegetação e os animais precisam adequar-se à essa
movimentação das águas. Todos esses fatores tornam a vegetação do pantanal
muito diversificada, havendo exemplares higrófilos (adaptados à umidade),
plantas típicas do Cerrado e da Amazônia e, nas áreas mais secas, espécies
xerófilas. A fauna é constituída por várias espécies de aves, peixes, mamíferos,
répteis etc. O clima predominante
é tropical continental com altas temperaturas e chuvas, de verão chuvoso e
inverno seco. O
Pantanal compreende a bacia hidrográfica do Rio Paraguai. Os principais rios
que alimentam a rede hidrográfica da região são: Rio Paraguai, Rio Cuiabá,
Rio São Lourenço, Rio Miranda, entre outros. No período das cheias, boa parte
da planície pantaneira alaga-se, fazendo com que o solo não seja capaz de
absorver toda a água. O
solo que constitui o bioma Pantanal é originado da deposição de fragmentos
rochosos provenientes de áreas de maior altitude. Apresenta baixa
impermeabilidade e reduzida fertilidade. Isso ocorre porque esse solo
apresenta excesso de água, o que dificulta a decomposição da matéria
orgânica. No período de seca, os solos apresentam uma espécie de areia
composta por restos de animais e vegetais, o que lhes dá um pouco de
fertilidade.
Bioma
Pampa
O Pampa serve de pastagem natural
para milhares de animais.
O Pampa é o único bioma exclusivamente
brasileiro. Ele ocupa mais da metade do território do Rio Grande do Sul. Esse bioma é
bastante influenciado pelo clima subtropical, com as quatro estações do ano bem
definidas e pela formação do relevo, que é
constituído principalmente por planícies. Em virtude do clima frio e
seco, a vegetação não consegue desenvolver-se, sendo constituída
principalmente por gramíneas, como capim-barba-de-bode, capim-gordura,
capim-mimoso etc. Além disso, esse bioma é constituído
de amplas áreas de pastagens, onde se desenvolvem grandes rebanhos. São exemplos de animais que vivem nesse bioma o
veado, garça, lontras, capivaras e outros. Os solos do Pampa
são, geralmente, pouco férteis e propícios à erosão. Em virtude da prática
agrícola (monocultura) realizada nessa área e da pecuária, uma grande parte
desse bioma foi devastada, intensificando os processos erosivos, tornando os
solos arenosos. O Pampa compreende
uma área constituída por duas bacias hidrográficas, a bacia hidrográfica Costeira
do Sul e a bacia hidrográfica do Rio da Prata. Os principais rios são: Rio
Uruguai, Rio Santa Maria, Rio da Prata, Rio Jacuí, Rio Ibicuí e Rio Vacacaí.
A hidrografia desse bioma apresenta elevado potencial hidrelétrico e é
extremamente navegável. Biomas aquáticos
Os biomas aquáticos correspondem aos
ambientes de água doce (lagos, rios, igarapés...) e salgada (mares e
oceanos). Eles são tão ricos em diversidade de espécies quanto os terrestres
e também precisam ser conservados. A maior parte do nosso planeta, mais
de 70%, é constituído por água salgada. O bioma marinho é classificado
conforme a profundidade da água e das regiões iluminadas ou não pelos raios
solares. Já os biomas de água doce
abrangem os córregos, lagos, lagoas, geleiras, reservatórios subterrâneos e
rios. Curiosidades
·
Juntos,
os biomas da Amazônia e da Mata Atlântica ocupam 100% de oito estados
brasileiros. ·
O
Bioma Amazônia e o Bioma Pantanal ocupam juntos mais de metade do Brasil. ·
A
maior planície inundável do mundo é o pantanal mato-grossense. ·
Atualmente,
a Mata Atlântica corresponde a apenas 7% de sua área original. Atualmente, como resultado
da expansão das atividades agropecuárias e da urbanização no país, todo os
biomas brasileiros correm risco de extinção caso sejam mantidos os mesmos
padrões de exploração. Dois desses biomas, o Cerrado e a Mata Atlântica, já
se encontram na lista mundial de Hotsposts, isto é, áreas com grande diversidade que se encontram ameaçadas de
extinção. Além deles, estima-se que a Amazônia brasileira desaparecerá em 40
anos caso sejam mantidos os índices de desmatamento atuais. O Pantanal e os
Pampas são ameaçados pelas atividades agropecuárias que comprometem o sistema
de cheias dos rios no Pantanal e contribuem para o processo de desertificação
do solo nos Pampas. Asim, o Brasil, embora possua uma grande biodiversidade,
corre o risco de perdê-la caso as leis ambientais de proteção desses biomas
não sejam colocadas em prática. Fontes: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/biomas-brasileiros.htm https://brasilescola.uol.com.br/brasil/biomas-brasileiros.htm https://www.todamateria.com.br/biomas-brasileiros/ Para tirar dúvidas sobre
os biomas brasileiros, assista ao vídeo abaixo: https://www.youtube.com/watch?v=Fz2Ga-sdP-o
Atividade Após a leitura
dos textos sobre os biomas brasileiros, preencha a tabela abaixo com as
características de cada bioma brasileiro.
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ATIVIDADES DA
SEMANA DE 03/11 ATÉ 06/11
Atividades
da semana de 03/11/2020 a 06/11/2020
Prazo
para realização da atividade: 10/11/2020
Não
esqueça de colocar seu nome, sua série e a data da atividade na sua resposta. As atividades deverão ser realizadas no caderno e
entregues através de fotos ou digitadas. A
entrega e devolutiva acontecerá individualmente através dos seguintes canais: ·
e-mail:
mayranepomuceno@prof.educacao.sp.gov.br ·
mensagens pelo WhatsApp: (14) 99648-6699 ·
google
classroom. ·
Dúvidas
devem ser enviadas via whatsapp: de maneira individual, no modo particular,
para que a dúvida não se perca em meio as várias mensagens no grupo da sala
de aula. ·
Horário
das 14h00 às 21h00 de segunda a sexta-feira.
Tema
da Atividade: Globalização
e Urgência Ambiental. ·
Os
biomas terrestres: clima e cobertura vegetal.
Habilidades: ·
Identificar os domínios
naturais associando-os aos principais biomas e às questões ·
Comparar
características geográficas dos diferentes domínios naturais
Atividade:
Nesta semana daremos
continuidade a nossos estudos sobre os Biomas, aprofundando nosso conhecimento
sobre cada um dos biomas. Leia os textos, em
seguida complete a tabela com as informações retiradas dos textos.
Biomas do Mundo São sete os
principais biomas mundiais: Tundra, Taiga, Floresta Temperada, Floresta
Tropical, Savanas, Pradaria e Deserto. Os
biomas são ecossistemas terrestres com vegetação característica e um tipo de
clima predominante. Esses aspectos dão ao bioma o seu caráter geral e único.
Mapa
sobre a distribuição dos biomas no mundo ·
Tundra
Situa-se nas regiões próximas ao Polo
Ártico, norte do Canadá, da Europa e da Ásia. Apresenta
temperaturas baixas durante todo o ano. O inverno é bastante severo e o verão
é frio. A Tundra é um bioma
frio e inóspito com um tipo de vegetação esparsa, em
grande parte rasteira. Ela é considerada o bioma mais frio da Terra. A
tundra está presente no topo do hemisfério norte do globo, na região do Círculo Polar Ártico.
Ela abrange países como Rússia, Groenlândia, Noruega, Finlândia, Suécia,
Alasca e Canadá. A fauna é composta por renas, caribu e boi
almiscarado. Os animais são protegidas por uma densa pelagem. A vegetação
apresenta musgos e líquens. Em regiões com a temperatura mais elevada surgem
gramíneas e pequenos arbustos. Na
Tundra, os ventos são muito fortes com baixo índice pluviométrico. O clima
que caracteriza as regiões em que se desenvolve a tundra é polar, ou
seja, seco com frio intenso na maior parte do ano. A tundra é composta de duas estações. No
curto verão (cerca de 2 meses) os dias são longos, podendo atingir
temperaturas de no máximo 10°C. Ao contrário do longo inverno (cerca de 10
meses), o qual apresenta dias mais curtos com temperaturas negativas, que
podem atingir o -40 °C. Dessa
forma, o solo da tundra é raso e formado por terra, pedras e gelo. Ele é
chamado de “permafrost”
(permanentemente gelado), o que indica seu congelamento na maior parte do
ano, dificultando a existência de grande variedade vegetativa. No entanto, no
verão a neve derrete formando regiões pantanosas.
·
Tipos
de Tundra
De acordo com localização, tipo de relevo e
vegetação que desenvolvem, a tundra é classificada de duas maneiras, a saber: ·
Tundra
Ártica:
caracterizada pela latitude, a tundra ártica é encontrada nas regiões mais
frias do ártico, próximas ao polo norte. ·
Tundra
Alpina:
caracterizada pela altitude e com clima mais ameno que a tundra ártica, a
tundra alpina é encontrada no alto das montanhas chamadas alpes (cordilheira
europeia), sendo destituídas de árvores devido aos fortes ventos que atingem
a região.
Tundra ·
Taiga
A Taiga, também
chamada de Floresta
de Coníferas ou Floresta Boreal, representa um tipo de vegetação
típica das altas altitudes, encontrada no hemisfério norte do globo mais
precisamente entre a Tundra e
a Floresta Temperada.
Situa-se
no hemisfério norte, ao sul da tundra ártica, em região de clima frio, nas
regiões setentrionais da América do Norte, Europa e Ásia, como no Japão,
Rússia, Canadá, Alasca, Groenlândia, Finlândia, Noruega, Suécia e Sibéria. Note que a Taiga é um dos maiores biomas do
mundo (com a floresta mais extensa do mundo) e por isso possui enorme
importância no ecossistema ambiental mundial, a qual equilibra o clima e o
ar. A Taiga vem sofrendo nos últimos anos, com
a exploração desenfreada de madeira, alterando a paisagem natural a partir da
degradação e consequentemente do desequilíbrio do meio ambiente, desde da
diminuição e, em casos mais extremos, a perda de espécies vegetais e/ou
animais. A
ocorrência da Taiga é típica das zonas temperadas e Antártida do globo,
portanto está localizada nas regiões de clima
subártico (subpolar), ou seja, basicamente muito frio
(baixas temperaturas) e seco (baixa umidade). Apresenta elevada amplitude térmica (diferença
entre a mínima e máxima temperatura), com temperaturas que podem atingir
-50°C no inverno e 20°C, no verão. Caracterizada por longo inverno seco, frio
(elevada precipitação de neve) e dias curtos, enquanto que no curto verão há
precipitação de chuvas, deixando a região mais úmida, sendo determinado pelos
dias mais longos. Na fauna das taigas encontramos animais
hibernantes e migratórios, a saber: ursos, linces, alces, lobos, raposas,
esquilos, castores, renas, veados, lebres, além da gama de aves e insetos. Apresenta uma floresta densa, donde a flora
é composta majoritariamente de vegetação arbustiva e árvores coníferas, com
presença de pinheiros, salgueiros, nogueiras, faias, abetos, bétulas, dentre
outras espécies vegetais. Segundo as características da flora da
taiga, com árvores de folhagem densa, a penetração de luz solar é muito
baixa, dificultando assim, o desenvolvimento da vegetação rasteira, o que
torna o solo pobre em nutrientes, embora há espécies de musgos e liquens. Curioso notar que as árvores que compõem
esse tipo de bioma apresentam a copa das árvores em formato cônico, com o
intuito de não acumular a intensa neve que cai durante o inverno.
Taiga ·
Floresta
Temperada
Ocorre em ambiente de clima temperado e com
as quatro estações bem definidas. A floresta
temperada é um bioma encontrado no centro da Europa, sul da Austrália, Chile,
leste da Ásia, principalmente na Coreia, no Japão e algumas partes da China e
no leste dos Estados Unidos. As
plantas são chamadas de decíduas
ou caducifólias, pois perdem as folhas ao fim do outono e
readquirem na primavera. Essa situação é uma adaptação ao inverno. Com a
perda das folhas, as plantas reduzem sua atividade metabólica. As plantas
mais características são os carvalhos e faias. Além
das árvores, a cobertura vegetal também apresenta arbustos, plantas herbáceas
e rasteiras. A fauna é composta por javalis, veados,
raposas, esquilos, pássaros e insetos. As florestas temperadas apresentam clima temperado, com as quatro
estações do ano bem definidas. O verão é quente e úmido, enquanto o inverno é
frio e pode apresentar neve. Os índices de chuva variam de 75 a 100
centímetros ao ano. A decomposição das folhas que caem no inverno garante a
riqueza de nutrientes no solo, o qual adquire uma coloração mais escura. Devido às diferenças no clima durante o
ano, os animais e plantas apresentam estratégias de sobrevivência para cada
estação. Por conta da definição clara das estações, há animais que têm
comportamento peculiar no inverno, como os ursos, que hibernam, e os
esquilos, que armazenam comida. Há, ainda, os animais de hábitos noturnos,
como morcegos, corujas, gambás e gatos selvagens. Devido às
particularidades das regiões, a ocorrência de animais varia de floresta para
floresta. Animais como marsupiais, ursos coalas, gambás e cangurus são
comumente encontrados na Austrália. Ursos pandas gigantes e pandas vermelhos
são característicos da China. No Canadá e nos Estados Unidos, cervos, ursos,
leões da montanha, linces, os coelhos, pica-paus e muitas aves menores são
típicos nesse bioma. Floresta Temperada
na Europa ·
Floresta
Tropical
A floresta tropical, também chamada de
floresta pluvial tropical ou floresta úmida, é caracterizada pela riqueza de
espécies, clima quente e elevada precipitação e umidade. As florestas equatoriais são aquelas que ocorrem na região
da linha do Equador, como no
norte da América do Sul, América Central, África, Ásia e Austrália, marcadas por altas temperaturas, elevada quantidade
de chuva e vegetação latifoliada, com folhas grandes, largas e verdes durante
todo o ano. O clima equatorial é
predominante e caracteriza-se por grande quantidade de chuva, temperatura e
umidade elevadas. As chuvas ocorrem durante todo o ano e não há período de
clima seco. O solo da floresta equatorial é considerado empobrecido,
servindo como depósito de decomposição para folhas (serrapilheira), pequenos
invertebrados e fungos, o que mantém a sua produtividade. As florestas tropicais são ambientes ricos
em biodiversidade. A vegetação é densa e forma estratos, conforme a cobertura
das copas das árvores (que podem atingir até
60 metros de altura, com copas largas e preenchidas), o que origina
diferentes microclimas. A vegetação é
dividida em estratos, a primeira camada é o dossel, estrutura presente também
na floresta tropical, situado até 50 metros acima do solo e as árvores
maiores, mais frondosas, ultrapassam seus limites, recebendo luz diretamente.
Esse estrato superior denso impede a chegada da luz até o solo, modificando
as condições de vida nos estratos inferiores. O estrato arbóreo compreende as
árvores de menor porte e no sub-bosque encontram-se os arbustos, cipós e
lianas. Existe ainda o estrato herbáceo composto por pequenas ervas e troncos
caídos. A fauna da floresta
equatorial é rica em espécies de mamíferos, aves, insetos e répteis.
Dependendo da sua localização são encontrados os seguintes animais: tucanos,
onças, capivaras, gorilas, leopardos e chimpanzés, preguiças, macacos,
araras, jacarés, sapos, etc. A maior floresta tropical do mundo é
a Floresta Amazônica. A
seguinte é a floresta equatorial do Congo, na África. A floresta amazônica ·
Savanas
As Savanas correspondem
a um tipo de cobertura vegetal, formada predominantemente por vegetação
rasteira, donde se destacam as gramíneas, ervas, arbustos e árvores esparsas.
As Savanas são biomas geralmente planos, encontrados em quase todo o planeta:
localiza-se na África,
Ásia, Austrália e nas Américas. O clima predominante nas savanas é predominantemente
o tropical, com
duas estações uma seca e uma úmida, situadas na zona intertropical do
planeta, o qual recebe forte incidência solar durante todo o ano. Com uma temperatura
média anual entre os 22 - 24ºC, em alguns locais pode atingir os 40ºC. Um dos biomas mais ricos do planeta, as
savanas apresentam diversas espécies vegetais e animais: ·
Fauna: além dos inúmeros insetos, aves,
roedores e repteis, as savanas possuem uma fauna bem diversificada com
elefante, anta, tamanduá, ariranha,
capivara, lobo-guará, girafa, leão, antílope, rinoceronte, javali,
lebre, veado, cervos, zebra, dentre outros. ·
Flora: constituída em grande parte por
grama, capim e ervas, merecem destaque as árvores que surgem na vegetação:
acácia, baobá, árvores-garrafa, eucalipto, etc. · Classificação das Savanas
De acordo com o clima e a vegetação que
desenvolvem, as savanas são classificadas em cinco tipos: ·
Savanas
Tropicais e Subtropicais:
influenciadas pelos climas tropical e subtropical, possuem duas estações bem
definidas, uma seca e outra úmida, donde a seca predomina podendo atingir temperaturas
altíssimas no verão. Aqui destaca-se a savana africana e brasileira. ·
Savanas
Temperadas:
influenciadas pelo clima temperado que apresentam verões úmidos e invernos
frio e seco, esse tipo de savanas é encontrada em locais de médias latitudes,
por exemplo, na América do Norte e na Austrália. ·
Savanas
Mediterrâneas:
influenciadas pelo clima mediterrâneo, situam-se em latitudes médias em
regiões semiáridas as quais apresentam um solo pobre em nutrientes. Note que
esse tipo de savana é a que mais tem sofrido com problemas ambientais
decorrentes do acelerada urbanização e extração de lenha. ·
Savanas
Montanhosas:
ocorrem em locais montanhosos, em altitudes mais elevadas, ou seja, em
regiões mais frias.
Na savana africana são encontrados
herbívoros de grande porte, como elefantes, zebras e girafas. Além de
carnívoros, como os leões, leopardos e guepardos. No Brasil, um exemplo de
savana é o Cerrado. Leões
na savana africana ·
Pradaria
ou Campos
Localizam-se em determinadas regiões da
América do Sul, América do Norte, Europa e na Ásia, em locais que apresentam
períodos de secas. As pradarias (ou
relvados) indicam um tipo de vegetação herbácea fechada semelhante aos estepes, ou
seja, coberta de vegetação rasteira (grama, capim) em vastas planícies
desprovidas de árvores e arbustos, geralmente formada próxima aos desertos. A
diferença essencial entre as pradarias e os estepes é determinada pelo clima,
ou seja, as pradarias ocorrem em climas mais úmidos, enquanto os estepes em
climas mais secos. No Brasil, a pradaria é
conhecida como Pampa,
sendo muito utilizada como campos de pastagens para a criação de gado. Além
disso, é utilizado como área de plantações uma vez que apresenta solos
férteis com presença de húmus (matéria orgânica). No mundo é comum encontrar
esse tipo de vegetação na América do Sul (Argentina, Uruguai e Brasil),
América do Norte (Estados Unidos e Canadá), Europa (zona temperada
continental) e na Ásia (zona central). As
pradarias geralmente ocorrem em locais de clima temperado, com verões e
primaveras chuvosos e inverno e outono secos. No entanto, há dois tipos
básicos de pradarias, segundo o clima, a saber: 1.
Pradarias
Tropicais: que
apresentam clima quente e seco, 2.
Pradarias
Temperadas: com
temperaturas que variam entre o quente e frio, dependendo da estação,
desenvolvidas em locais mais úmidos. 3. O relevo da pradaria é baixo, compondo uma paisagem
homogênea sendo sua flora formada por diversas espécies de gramíneas
(vegetação rasteira) e plantas leguminosas; e, a fauna é composta de aves
(avestruz, pombo, perdiz, pica pau, etc.) e mamíferos (búfalos, cavalos,
mulas, veados, raposas, elefantes, leões, cães, cabras, lebres, etc.), além
dos repteis e insetos.
Pradaria ·
Deserto
Os desertos ocorrem em ambientes de pouca
umidade. As maiores regiões desérticas do mundo situam-se na África (deserto do Saara) e na Ásia (deserto de Gobi). O deserto
corresponde a um tipo de região em que a precipitação pluviométrica (chuva)
não ultrapassa 250 mm ao ano. Essa condição aliada a perda de água por
evaporação em forma de vapor, torna a região extremamente seca. A amplitude
térmica também é extrema, variando do muito quente ao dia (até 50ºC) e muito
frio durante a noite (até -5ºC). Além disso,
o solo
arenoso também não absorve calor, fazendo com que a
temperatura possa cair em pouco tempo. Porém, os desertos não são apenas regiões
quentes, existem também os desertos frios. Os desertos quentes ocorrem na América do
Norte, Austrália, Ásia e África. Eles apresentam períodos úmidos e quentes e
alguns podem passar anos sem chuvas. Entre os exemplos estão o deserto do
Saara e do Atacama. Os desertos frios localizam-se na região
central dos continentes da Ásia e América do Norte. Eles se caracterizam por
apresentar um período frio durante parte do ano, quando ocorrem as chuvas,
além dos verões quentes. Um exemplo é o deserto de Gobi. Os solos dos desertos são constituídos
principalmente a partir de processos de erosão eólica e caracterizam-se pela
presença de minerais e pouca matéria orgânica, ou seja, são pouco férteis. O
principal composto deste solo é a areia, encontrada abundantemente em lençóis
e bancos de areia. O solo rochoso também é muito comum e
podemos ainda encontrar planícies cobertas de sal pelo ressecamento de lagos
no deserto, os quais se formam pela chuva ou água de degelo e são, via de
regra, temporários, rasos e salgados. Apesar de serem considerados inóspitos, os
desertos abrigam um número considerável de vida, a qual permanece escondida
de uma forma ou de outra para preservar a própria umidade. De modo geral, a vegetação é formada por
gramíneas e arbustos, distribuídos espaçadamente pelo terreno. Das plantas
desérticas, a mais famosa é sem dúvida o cacto. A vegetação xerófila é
predominante, sendo aquela adaptada ao ambiente seco e com adaptações para
evitar a perda de água. A fauna não é tão diversificada como em
outros ambientes, sendo composta basicamente por répteis, insetos e roedores.
Os animais e plantas apresentam adaptações à falta de água. Vale destacar os oásis,
onde a vegetação é irrigada por fontes subterrâneas ou artificialmente,
formando locais capazes de sustentar a vida humana com relativo conforto. Dos minerais mais
valiosos, descobertos em zonas áridas, podemos destacar a mineração de cobre
nos desertos dos Estados Unidos, Chile, Peru e Irã; minérios de ferro, chumbo
e zinco na Austrália; ouro, prata e urânio na Austrália e nos Estados Unidos. Vale lembrar também que grande parte
do petróleo mundial
encontra-se em regiões áridas e semiáridas da África e do Oriente. A desertificação do solo é o
processo pelo qual os desertos se formam, donde a vegetação vai desaparecendo
por meio da ação do humana ou natural.
Deserto
do Saara
Fonte: https://www.todamateria.com.br/biomas-do-mundo/ Exercício Complete a tabela com as
características dos biomas
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ATIVIDADES DA
SEMANA DE 26/10 ATÉ 30/10
Atividades
da semana de 26/10/2020 a 30/10/2020
Prazo
para realização da atividade: 03/11/2020
Não
esqueça de colocar seu nome, sua série e a data da atividade na sua resposta. As atividades deverão ser realizadas no caderno e
entregues através de fotos ou digitadas. A
entrega e devolutiva acontecerá individualmente através dos seguintes canais: ·
e-mail:
mayranepomuceno@prof.educacao.sp.gov.br ·
mensagens pelo WhatsApp: (14) 99648-6699 ·
google
classroom. ·
Dúvidas
devem ser enviadas via whatsapp: de maneira individual, no modo particular,
para que a dúvida não se perca em meio as várias mensagens no grupo da sala
de aula. ·
Horário
das 14h00 às 21h00 de segunda a sexta-feira.
Tema
da Atividade: Globalização
e Urgência Ambiental. ·
Os
biomas terrestres: clima e cobertura vegetal.
Habilidades: ·
Identificar os domínios
naturais associando-os aos principais biomas e às questões ·
Comparar
características geográficas dos diferentes domínios naturais
Atividade:
Dando
continuidade aos nossos estudos, após falarmos sobre o uso dos recursos
naturais de maneira desgovernada, nesta atividade iniciaremos os estudos
sobre as formações desses recursos naturais. Vamos falar mais especificamente
sobre os Biomas. É
importante ressaltar que para a formação de um Bioma, alguns fatores são
importantíssimos, tais como: ·
As
zonas térmicas ou climáticas, ou seja, áreas que recebem maior ou menor
intensidade de luz e calor; ·
O
relevo; ·
As
correntes marítimas. A
maior biodiversidade se encontra em áreas planas, onde o relevo seja de baixa
altitude, com temperatura média elevada e com muita umidade. Por outro lado,
a menor biodiversidade se encontra em áreas de relevo muito irregular, com
altas altitudes, temperatura média muito baixa e seca, pois essas condições
dificultam o desenvolvimento da vida vegetal e animal, sendo poucas as
espécies que conseguem sobreviver. Diante desse cenário, o clima é um
importante fator que influencia na variedade biogeográfica das espécies,
sendo responsável inclusive pelos vários tipos de formação vegetal, dos menos
aos mais exuberantes.
Para
entendermos a influência do clima na formação dos biomas, é preciso relembrar
a questão das Zonas Térmicas.
Zonas Térmicas
Os climas da Terra se encontram divididos em zonas. Com
base na forma esférica que a Terra possui, os raios solares incidem na
superfície de forma desigual. Quanto mais próximo da linha do Equador mais
elevada é a temperatura, pois os raios atingem a superfície terrestre
formando um anglo de 90°. Em contrapartida, os pólos recebem luz solar de
maneira extremamente inclinada. Podemos encontrar áreas muito quentes e
outras muito frias, mas também existem regiões não muito quentes e nem muito
frias.
As principais zonas
térmicas são: Agora vamos esclarecer o que são Biomas Bioma é uma unidade biológica ou espaço geográfico caracterizado de acordo
com o macroclima, a fitofisionomia (aspecto da vegetação de um lugar), o solo
e a altitude específicos. Alguns, também são caracterizados de acordo com
a presença ou não de fogo natural. A
palavra bioma (de bios=vida e oma=grupo ou massa) foi usada pela
primeira vez com o significado acima por Clements (ecologista
norte-americano) em 1916. Segundo ele a definição para bioma seria,
“comunidade de plantas e animais, geralmente de uma mesma formação,
comunidade biótica”. Não existe consenso
sobre quantos biomas existem no mundo. Isso porque a definição de bioma varia
de autor para autor. Mas, em geral, são
citados 11 tipos de biomas diferentes que costumam variar de acordo com a faixa climática. Por exemplo,
o bioma de floresta tropical no Brasil é
semelhante a um bioma de floresta tropical na África devido a ambos os locais
se situarem na mesma faixa climática. Isso significa que as fitofisionomia, o
clima, o solo e a altitude dos dois locais é semelhante, muito embora possam
existir espécies em um local que não existem no outro. Os biomas são: florestas tropicais úmidas, tundras, desertos árticos, florestas pluviais, subtropicais ou
temperadas, bioma mediterrâneo, prados
tropicais ou savanas, florestas temperadas de coníferas,
desertos quentes, prados temperados, florestas tropicais secas e desertos
frios.
Existem ainda, os sistemas mistos que combinam características de dois ou
mais biomas. Os
biomas podem, ainda, ser divididos em biomas
aquáticos do qual fazem parte a plataforma
continental, recifes de coral, zonas oceânicas, praias e dunas;
e biomas
terrestres. Os biomas terrestres são constituídos por basicamente
três grupos de seres: os produtores (vegetais), os consumidores (animais) e
os decompositores (fungos, bactérias). Questões: 1 – Quais elementos influenciam na formação de um Bioma? 2 – O que são zonas
térmicas? Quais são as principais zonas térmicas e suas características
principais? 3 – O que são biomas? 4 – Quais são os principais
biomas existentes? 5 - Compare a imagem das zonas térmicas
terrestre e dos biomas terrestres, que estão nos textos acima, e localize os
biomas que pertencem a cada uma das zonas térmicas terrestre. |
ATIVIDADES DA SEMANA DE 19/10 ATÉ 23/10
Atividades
da semana de 19/10/2020 a 23/10/2020
Prazo
para realização da atividade: 26/10/2020
Não
esqueça de colocar seu nome, sua série e a data da atividade na sua resposta. As atividades deverão ser realizadas no caderno e
entregues através de fotos ou digitadas. A
entrega e devolutiva acontecerá individualmente através dos seguintes canais: ·
e-mail:
mayranepomuceno@prof.educacao.sp.gov.br ·
mensagens pelo WhatsApp: (14) 99648-6699 ·
google
classroom. ·
Dúvidas
devem ser enviadas via whatsapp: de maneira individual, no modo particular,
para que a dúvida não se perca em meio as várias mensagens no grupo da sala
de aula. ·
Horário
das 14h00 às 21h00 de segunda a sexta-feira.
Tema
da Atividade: Globalização
e Urgência Ambiental. ·
Os
biomas terrestres: clima e cobertura vegetal.
Objetivo
da Atividade:
Habilidades: ·
Identificar os domínios
naturais associando-os aos principais biomas e às questões ·
Comparar
características geográficas dos diferentes domínios naturais
Atividade:
Estamos iniciando o 4º
Bimestre.
Além da presença da água como
importante mantenedora da vida, também o campo magnético, que pode ser
representado como nosso escudo protetor, tem a responsabilidade de proteger a
atmosfera dos ventos solares e que sem tal campo magnético não teríamos a
atmosfera com a configuração atual e, como consequência, teríamos a presença
de uma grande quantidade de radiação solar e uma atmosfera mais rarefeita. A imagem abaixo demonstra o campo
magnético que envolve e protege a superfície Agora que fizemos uma retomada, vamos realizar a leitura da reportagem
““Planeta
já estourou recursos naturais capazes de serem regenerados em 2017”,
disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-08/planeta-ja-estourou-recursos-naturais-capazes-de-serem-regenerados-em-2017
Planeta já estourou recursos naturais capazes de serem
regenerados em 2017
A
cada ano, os seres humanos esgotam mais cedo os recursos naturais do planeta.
É como um orçamento ambiental, quando a demanda anual da humanidade por
recursos excede o que o planeta Terra é capaz de regenerar naquele ano. Em
2017, o Dia da Sobrecarga da Terra, tradução de Earth Overshoot Day, é hoje (2), a data mais precoce
desde que estouramos nosso orçamento ambiental pela primeira vez no início da
década de 1970. “A
humanidade está exaurindo a natureza 1,7 vezes mais rápido do que os
ecossistemas conseguem se regenerar. É como se estivéssemos utilizando o
equivalente a 1,7 Terras”, diz o comunicado da Global Footprint Network,
organização internacional de pesquisa pioneira na contabilização da pegada
ecológica,
que é a quantidade de recursos naturais renováveis para manter o estilo de
vida das pessoas. O sequestro de carbono (absorção de grandes quantidades gás
carbônico da atmosfera) representa 60% da demanda dos seres humanos pelos
recursos naturais do planeta. Para
reverter esta tendência, é preciso atrasar o Dia da Sobrecarga da Terra em
4,5 dias todos os anos. Assim, será possível retornar ao nível em que
utilizamos os recursos de um só planeta até 2050. Por isso, a organização
promove a iniciativa #movethedate (“retroceda
a data”), para a adoção de ações e hábitos que podem reduzir a nossa pegada
ecológica. Para
isso, a Global
Footprint Network também lança hoje uma nova Calculadora de Pegada
Ecológica onde os usuários podem descobrir seu dia individual. A calculadora
é usada por mais de 2 milhões de pessoas ao ano. Os
custos desse excesso global de gastos ecológicos estão se tornando cada vez
mais evidentes em todo o mundo, manifestando-se em desmatamentos, secas,
escassez de água potável, erosão do solo, perda de biodiversidade e o acúmulo
de dióxido de carbono na atmosfera. Ações
governamentais Além
dos esforços pessoais, mudanças sistêmicas são essenciais para retroceder o
Dia da Sobrecarga da Terra, segundo a Global Footprint Network. A organização lançou
uma plataforma de dados aberta no começo do ano, com os resultados de
cálculos de pegadas ecológicas de todo o mundo. Ela ainda quer disseminar
mais informações sobre as soluções identificadas
pelas organizações Project Drawdown e McKinsey & Company. Por exemplo,
reduzir a geração de resíduos de alimentos em 50% em todo o mundo poderia
retroceder a data em 11 dias; reduzir o componente de carbono da Pegada
Ecológica global em 50% retrocederia a data em 89 dias. Segundo
o diretor-executivo da Global Footprint Network e co-criador da Pegada
Ecológica, Mathis Wackernagel, a pegada de carbono da humanidade mais que
dobrou desde o início da década de 1970 e continua sendo o componente de crescimento
mais rápido da diferença entre a nossa pegada ecológica e a biocapacidade do
planeta. “Para alcançar os objetivos do Acordo do Clima de Paris, a
humanidade precisaria sair da economia de combustíveis fósseis antes de 2050.
Isso ajudaria muito a enfrentar o problema de excesso de gastos ambientais da
humanidade”, disse, em comunicado. Alguns
avanços estão sendo identificados pela organização. A pegada ecológica per
capita dos Estados Unidos (EUA), por exemplo, caiu quase 20% em 2013 (último
ano para o qual há dados disponíveis) em relação ao seu pico em 2005. “Essa
mudança significativa, que inclui uma retomada pós-recessão, está associada
principalmente à diminuição das emissões de carbono. E o Produto Interno
Bruto per capita dos EUA cresceu cerca de 20% no mesmo período”, informou,
ressaltando que esse caso demonstra como é possível crescer economicamente
fazendo uso racional dos recursos naturais. Apesar
do retrocesso demonstrado pelo governo federal dos EUA com relação à
proteção do clima, muitas cidades, estados e grandes empresas do país estão
redobrando seus compromissos. Além disso, segundo a Global Footprint Network,
a China, país com a maior pegada ecológica total do mundo, declarou estar
firmemente empenhada em construir uma civilização ecológica em seu último
plano quinquenal, que inclui iniciativas para acelerar o pico de carbono do país.
A Escócia, Costa Rica e Nicarágua são outros exemplos de países que estão
abandonando fontes emissoras de carbono em suas matrizes energéticas. Publicado
em 02/08/2017 - 12:32 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil –
Brasília
Após
a leitura da reportagem, responda as seguintes perguntas: 1
– O que é o dia de sobrecarga da Terra? 2
– O que significa a expressão pegada ecológica? 3
– Qual o significado da expressão sequestro de carbono? 4
– Quais as consequências ambientais do uso descontrolado dos recursos
naturais? 5
– Descreva quais soluções são apresentadas na reportagem para diminuir a
sobrecarga no uso dos recursos naturais do nosso planeta. 6
– Observe a imagem abaixo: Em
relação ao desenvolvimento econômico dos países listados na imagem, o que
eles possuem em comum? São países desenvolvidos, em desenvolvimento ou
subdesenvolvidos? Em relação a localização geográfica usando como referência
a Linha do Equador, eles fazem parte de qual hemisfério, norte ou sul? 7
– Agora assista o vídeo “A história das Coisas”, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw Após
assistir ao vídeo, faça um resumo colocando as ideias mais importantes
destacadas no vídeo sobre o uso dos recursos naturais em nosso planeta.
Dia de Sobrecarga da
Terra nos últimos anos 2016 – 08 de agosto 2017 – 02 de agosto 2018 – 01 de agosto 2019 – 29 de julho 2020 – 22 de agosto
(por causa da quarentena mundial provocada pelo coronavírus) |
ATIVIDADES DA SEMANA 13/10 ATÉ 16/10
Atividades da semana de 13/10/2020 a 16/10/2020
Prazo para realização da atividade: 20/10/2020
Não esqueça de colocar seu nome, sua série e a data da atividade na sua resposta. As atividades deverão ser realizadas no caderno e entregues através de fotos ou digitadas. A entrega e devolutiva acontecerá individualmente através dos seguintes canais: · e-mail: mayranepomuceno@prof.educacao.sp.gov.br · mensagens pelo WhatsApp: (14) 99648-6699 · google classroom. · Dúvidas devem ser enviadas via whatsapp: de maneira individual, no modo particular, para que a dúvida não se perca em meio as várias mensagens no grupo da sala de aula. · Horário das 14h00 às 21h00 de segunda a sexta-feira.
Tema da Atividade: Natureza e riscos ambientais. · As esferas terrestres – desastres ambientais
Objetivo da Atividade: Compreender o conceito de desastres naturais, identificar a ação humana sobre a incidência de desastres naturais, prevenir riscos de desastres ambientais.
Habilidades: · Associar padrões de desenvolvimento econômico e social às maneiras de realizar o controle preventivo de situações de risco naturais. · Selecionar, organizar, relacionar e interpretar dados e informações, representados de diferentes formas, para tomar decisões com vistas à prevenção de situações de risco naturais.
Atividade:
Leia o texto abaixo e responda os exercícios. Desastres Naturais
Desastres naturais são acontecimentos violentos que estão além do controle humano. Eles são causados por forças da natureza e podem provocar mortes, ferimentos e destruição de casas e outras propriedades. Há muitos tipos de desastres naturais, dentre eles avalanches, secas, terremotos, enchentes, ciclones, tornados, tsunamis, erupções vulcânicas e incêndios florestais. A melhor maneira de prever um desastre natural é estudar aqueles que já aconteceram. Assim, os cientistas conseguem informações importantes sobre os eventos e as forças da natureza que causam os desastres.Os cientistas têm um bom conhecimento sobre os fatores que provocam furacões, tornados e enchentes, mas prever eventos como terremotos e erupções vulcânicas é muito mais difícil. Os vulcões às vezes dão sinais de alerta, expelindo gases e jatos de lava antes de entrar em erupção. Muitas vezes, porém, eles não dão sinal nenhum. Terremotos também são difíceis de prever, mas os cientistas sabem em quais regiões do mundo eles têm mais chances de ocorrer. Nesses lugares, os pesquisadores usam equipamentos para detectar mudanças que indiquem a ocorrência de um abalo. PrevençãoDesastres naturais que ocorrem por causa do movimento das placas tectônicas da Terra não podem ser prevenidos, mas outros tipos podem ser evitados. Proteger o meio ambiente, por exemplo, pode prevenir avalanches e deslizamentos. A presença de árvores nas laterais de morros ajuda a manter a neve e o solo no lugar. Se árvores demais forem cortadas, há mais chances de ocorrerem avalanches e deslizamentos. Enchentes podem ser evitadas em alguns lugares reforçando-se as margens de rios, construindo-se barragens e redirecionando-se a água da enchente para longe da cidade. Redução dos efeitosOs sistemas de alerta e as agências humanitárias são as duas principais maneiras de reduzir os efeitos de um desastre natural. Através de sistemas de alerta, as pessoas são avisadas de que um desastre irá ocorrer. Assim, elas têm tempo de se preparar para ele. As agências humanitárias, por sua vez, podem ajudar a resolver os problemas causados pelo desastre. Um planejamento sensato também pode evitar mortes causadas por desastres naturais. Por exemplo, as pessoas podem optar por não construir cidades junto a vulcões, em zonas ativas de terremoto ou em áreas sujeitas a inundações. Desastres naturais no BrasilAs mudanças climáticas globais atingem todo o planeta, sendo o Brasil um dos países que estão inclusos na lista, posto que ultimamente tem apresentado um grande aumento das ocorrências de desastres naturais por todo o país. Além da seca que assola as regiões norte e nordeste do país, a intensificação das precipitações, junto aos fenômenos climáticos, por exemplo, o “El Ninõ”, têm demostrado o aumento das temperaturas do índice pluviométrico (chuvas) e tempestades, resultando em diversas catástrofes por todo o país. De tal maneira, enquanto as regiões do norte e nordeste sofrem com a estiagem, as regiões sudeste e sul, no mesmo momento, sofrem com o aumento das chuvas, levando ao aumento dos alagamentos e desabamentos. Por fim, a maioria dos desastres no Brasil (mais de 80%) está intimamente relacionada às instabilidades atmosféricas, responsáveis pelo desenvolvimento dos desastres naturais, dos quais estão as inundações, vendavais, tornados, granizos e deslizamentos de terra.
Exercícios 1 – O que são desastres naturais. Cite exemplos de desastres naturais. 2 – De que maneira pode-se prevenir e reduzir os danos causados pelos desastres naturais? 3 – Pesquise se no município em que você mora já aconteceu algum tipo de desastre natural. Em caso positivo, que tipo de desastre natural ocorreu? 4 - (UFRR) Atualmente, é veiculado nos mais diversos meios de comunicação que o mundo é assolado por terremotos de grande magnitude, eventos vulcânicos e tsunamis, no entanto, o território brasileiro tem sido poupado de tais eventos naturais. Isso ocorre em virtude de características geológicas especiais. O texto acima pode ser associado à seguinte afirmação: a) O Brasil está localizado na borda da placa sul-americana em contato com a placa de Nazca. b) O Brasil localiza-se no contato da borda da placa sul-americana com a placa africana. c) O Brasil localiza-se na placa do Atlântico. d) O Brasil localiza-se no centro da placa sul-americana. e) O Brasil localiza-se na placa centro-americana. 5 – Observe o mapa abaixo: Em 1951, um grupo de estudiosos determinou os limites da região atingida por estiagens periódicas, que passou a ser chamada Polígono das Secas. a) Qual desastre natural é retratado no mapa?
b) De acordo com o mapa, quais estados brasileiros mais sofrem com este desastre natural?
c) Quais medidas podem ser tomadas para amenizar a ocorrência e os efeitos deste desastre natural?
6 – Observe o mapa abaixo: a) Qual assunto é tratado no mapa?
b) Pesquise qual é o papel da Defesa Civil? Em seu município existe Defesa Civil?
c) Separe os tipos de desastres naturais e as regiões brasileiras onde eles ocorrem.
· Incêndios florestais:__________________________________________ · Inundações: _______________________________________________ · Seca: _____________________________________________________ · Deslizamentos: _____________________________________________ · Vendavais: _________________________________________________ · Granizo: ___________________________________________________ 7 – Analise o gráfico sobre os desastres naturais mais recorrentes no Brasil entre os anos de 1991-2010.
De acordo com o gráfico os desastres naturais mais recorrentes entre os anos de 1991-2010 foram: a) Estiagem/seca e granizo b) Estiagem/seca e inundação gradual c) Estiagem/seca e vendaval d) Estiagem/seca e inundação brusca
|
ATIVIDADES
DA SEMANA DE 28/09 ATÉ 02/10
Atividades
da semana de 28/09/2020 a 02/10/2020
Prazo
para realização da atividade: 06/10/2020
Não
esqueça de colocar seu nome, sua série e a data da atividade na sua resposta. As atividades deverão ser realizadas no caderno e
entregues através de fotos ou digitadas. A
entrega e devolutiva acontecerá individualmente através dos seguintes canais: ·
e-mail:
mayranepomuceno@prof.educacao.sp.gov.br ·
mensagens pelo WhatsApp: (14) 99648-6699 ·
google
classroom. ·
Dúvidas
devem ser enviadas via whatsapp: de maneira individual, no modo particular,
para que a dúvida não se perca em meio as várias mensagens no grupo da sala
de aula. ·
Horário
das 14h00 às 21h00 de segunda a sexta-feira.
Tema da
Atividade: Natureza e riscos ambientais. ·
As
esferas terrestres – desastres ambientais
Objetivo da
Atividade: Compreender o conceito de desastres naturais, identificar a ação
humana sobre a incidência de desastres naturais, prevenir riscos de desastres
ambientais.
Habilidades: ·
Associar
padrões de desenvolvimento econômico e social às maneiras de realizar o
controle preventivo de situações de risco naturais. ·
Selecionar, organizar, relacionar e interpretar
dados e informações, representados de diferentes formas, para tomar decisões
com vistas à prevenção de situações de risco naturais.
Atividade:
Após
estudarmos as dinâmicas de constituição e transformação do planeta Terra,
vamos abordar a questão dos Desastres Naturais. Para a
realização desta atividade vocês deverão realizar uma pesquisa sobre o que
são desastres naturais, quais os principais tipos de desastres naturais, como
a ação humana pode intensificar ou não a ocorrência de desastres naturais e
como podemos prevenir esses desastres naturais. Após a
conclusão dessa parte da pesquisa, você deverá pesquisar os principais
desastres naturais que ocorrem no Brasil. Para selecionar os eventos,
considere o mapa elaborado pelo Atlas Brasileiro de Desastres Naturais que
aponta os eventos que afetaram o maior número de brasileiros entre os anos de
1991 e 2012. Você deverá explicar o que são cada um desses desastres naturais
e, ao final, dizer se algum deles já ocorreu no município em que você mora;
em caso afirmativo, como esse problema foi resolvido. Fonte Atlas Brasileiro de Desastres Naturais,
segunda edição
|
Atividades
da semana de 21/09/2020 a 25/09/2020
Prazo
para realização da atividade: 29/09/2020
Não
esqueça de colocar seu nome, sua série e a data da atividade na sua resposta. As atividades deverão ser realizadas no caderno e
entregues através de fotos ou digitadas. A
entrega e devolutiva acontecerá individualmente através dos seguintes canais: ·
e-mail:
mayranepomuceno@prof.educacao.sp.gov.br ·
mensagens pelo WhatsApp: (14) 99648-6699 ·
google
classroom. ·
Dúvidas
devem ser enviadas via whatsapp: de maneira individual, no modo particular,
para que a dúvida não se perca em meio as várias mensagens no grupo da sala
de aula. ·
Horário
das 14h00 às 21h00 de segunda a sexta-feira.
Tema da
Atividade: Estrutura e formas do Planeta Terra - Revisão
·
O
relevo terrestre. ·
Agentes
externos de formação do relevo
Objetivo da
Atividade: Compreender os agentes externos de transformação do relevo,
diferenciar os tipos de relevo e os tipos de rochas. .
Habilidades: ·
Explicar
processos geológicos e geofísicos constituintes da crosta terrestre
responsáveis por sua dinâmica interna, nas escalas pertinentes.
·
Identificar
hipóteses e evidências que expliquem a configuração do relevo terrestre por
meio de marcas e constatações geológicas decorrentes de teorias científicas.
·
Descrever
as camadas da litosfera e analisar os processos endógenos e exógenos na
formação e modelagem do relevo terrestre.
Atividade:
Nesta
atividade resolveremos questões do Caderno do Aluno volume 3, para
aprofundarmos nossos conhecimentos sobre as dinâmicas de transformação da
Crosta Terrestre. Você pode
utilizar os textos e os vídeos sugeridos nas atividades anteriores como fonte
de pesquisa para resolução dos exercícios.
Caso você
não tenha retirado o caderno do aluno volume 3, ele está disponível no
seguinte link:
Você deverá
responder os exercícios no próprio caderno do aluno ou, se desejar, em seu
caderno da matéria de geografia. Caso opte por responder em seu caderno, não
esqueça de colocar a página é o número do exercício.
Página 52
Na página
52 vamos resolver o exercício intitulado “ATIVIDADE 3 – AS PLACAS
TECTÔNICAS: UM QUEBRA-CABEÇA”. Para
responder o exercício você precisa fazer a leitura do texto e do mapa no
caderno do aluno. Ali você encontrará respostas para as questões. Também pode
utilizar o texto sobre placas tectônicas que faz parte da atividade da semana
de 08/9 a 11/9.
Questão A – aqui você precisa observar o mapa
e indicar o significado das setas. Em seguida, apontar os limites
transformantes, convergentes e divergentes das placas (retome o texto
sugerido da semana de 08/9). A próxima pergunta, ainda na Questão A, diz
respeito a localização das placas, se a placa é oceânica ou continental.
Neste caso, você deve observar o mapa impresso no caderno do aluno, nele
poderá observar o contorno e a localização dos continentes. Uma placa é considerada continental quando ela está
localizada na área correspondente ao continente, as terras emersas que o
formam. A placa é considerada oceânica quando ela está abaixo do
nível do mar, sendo coberta por suas águas. Note, ao observar o mapa, que
algumas vezes, a mesma placa pode ter as duas características, ou seja, ter
uma porção continental e uma porção oceânica. Por
fim, para relembrarmos: hemisfério
latitudinal corresponde a localização a partir da Linha do Equador (linha
imaginária que divide o planeta em hemisfério norte e hemisfério sul). Hemisfério longitudinal corresponde a
localização a partir do Meridiano de Greenwich (linha imaginária que divide o
planeta em hemisfério leste/oriental e hemisfério oeste/ocidental).
Para
organizar as respostas das perguntas da questão
A, você pode elaborar uma tabela como a sugerida abaixo. Coloquei um
exemplo do que você deverá responder nesta parte da questão em vermelho.
Questão B e Questão C- retome o texto da atividade da
semana de 08/9.
Questão D - para responder essa questão, você precisa
compreender o que são: Círculo de Fogo e Zona de Subducção. Para isso, leia
os fragmentos de texto abaixo:
Zona de subducção A zona de subducção é uma zona larga e estreita onde uma
placa litosférica penetra por debaixo de outra. A subducção ocorre principalmente na costa oeste da América
do Sul (Chile, Equador, Colômbia, Peru), Japão, ilhas Aleutas, Java e
regiões do Mar
Mediterrâneo. Tal fenômeno acaba por causar tremores
sísmicos de alta magnitude. A litosfera derretida também libera gases da atmosfera que ficaram
armazenados no solo, e por isso a subducção da litosfera também contribui
para a reciclagem da atmosfera. Círculo
de Fogo O Círculo
de Fogo do Pacífico – também conhecido como Anel de Fogo do Pacífico –
é uma zona de elevada instabilidade geológica, cuja forma possui um aspecto
de curvatura em ferradura ao longo do maior oceano do mundo. Com mais de 40
mil quilômetros de extensão, ele situa-se a oeste das Américas e a leste da
Ásia e da Oceania. Observe o mapa a seguir:
O Círculo de Fogo do
Pacífico é formado por uma série de fossas geológicas encontrada no fundo do
oceano, onde são registrados alguns dos pontos mais profundos da crosta
terrestre, como a Fossa das Marianas. Sua formação está relacionada com o
encontro de várias placas tectônicas, tornando essa região uma zona com forte
presença de terremotos e tsunamis. Na verdade, o Círculo
de Fogo é responsável por cerca de 90% dos abalos sísmicos e de 50% dos
vulcões existentes em todo o planeta. Como se sabe, os tremores de terra e os
vulcanismos são provenientes do encontro e da interação entre as placas
tectônicas.
Página 53
Na página
53 o exercício faz parte do item ”ATIVIDADE 4 – DESCOBRINDO A COMPOSIÇÃO DA
TERRA”. Neste
exercício você completará as frases referentes a composição do planeta Terra
utilizando as palavras-chave disponíveis no quadro ao final da página. Você
também pode consultar o texto “Crosta Terrestre” disponível na atividade da
semana de 31/8 a 04/9, para tirar dúvidas.
Página 54
Na
página 54 o exercício faz parte do item “ATIVIDADE 1 – GEOMORFOLOGIA”. Você
pode consultar os textos utilizados como referenciais nos exercícios
anteriores. No
exercício 2 (página 54 e 55) você deverá responder
apenas as questões A e B. Para tirar dúvidas sobre essas questões você
pode consultar os vídeos sugeridos na atividade da semana de 14/9 a 18/9.
Página 55
Na página
55 o exercício faz parte do item “ATIVIDADE 1 – PREVENÇÃO DE RISCOS”. Para
responder as questões A e B você deverá realizar a leitura do texto e da
imagem. Para relembras e auxiliar na resolução da questão B, é importante
recordar que: Hidrosfera: é
a camada de água da superfície terrestre que
inclui desde rios, lagos e oceanos até lençóis de água subterrânea, geleiras
e o vapor de água da atmosfera. Litosfera:
é
a parte mais externa da Terra. É uma camada rochosa, que varia de espessura
nas regiões montanhosas e nas grandes profundidades marinhas, formada pela
crosta (terrestre e oceânica) e pela parte externa do manto superior. Atmosfera: é
a camada de ar que envolve o nosso planeta. A atmosfera é fundamental para a
manutenção da vida na Terra, pois: ·
É
fonte de oxigênio, gás essencial para a vida. ·
Regula
a temperatura e o clima terrestre. ·
É
responsável pela distribuição da água no planeta (chuva). ·
Protege
a Terra das radiações cósmicas e dos meteoros.
|
Atividades
da semana de 14/09/2020 a 18/09/2020
Prazo
para realização da atividade: 22/09/2020
Não
esqueça de colocar seu nome, sua série e a data da atividade na sua resposta.
As atividades deverão ser realizadas no caderno e
entregues através de fotos ou digitadas.
A
entrega e devolutiva acontecerá individualmente através dos seguintes canais:
·
mensagens pelo WhatsApp: (14) 99648-6699
·
google
classroom.
·
Dúvidas
devem ser enviadas via whatsapp: de maneira individual, no modo particular,
para que a dúvida não se perca em meio as várias mensagens no grupo da sala
de aula.
·
Horário
das 14h00 às 21h00 de segunda a sexta-feira.
Tema da
Atividade: Estrutura e formas do Planeta Terra.
·
O
relevo terrestre.
·
Agentes
externos de formação do relevo
Objetivo da
Atividade: Compreender os agentes externos de transformação do relevo,
diferenciar os tipos de relevo e os tipos de rochas. .
Habilidades:
·
Explicar
processos geológicos e geofísicos constituintes da crosta terrestre
responsáveis por sua dinâmica interna, nas escalas pertinentes.
·
Identificar
hipóteses e evidências que expliquem a configuração do relevo terrestre por
meio de marcas e constatações geológicas decorrentes de teorias científicas.
·
Descrever
as camadas da litosfera e analisar os processos endógenos e exógenos na
formação e modelagem do relevo terrestre.
Atividade:
Daremos
continuidade aos estudos da Crosta Terrestre e suas constantes
transformações. Nessa atividade abordaremos os agentes exógenos (externos) de
transformação do relevo, os tipos de relevo e os tipos de rochas que formam a
crosta terrestre.
Você assistirá aos vídeos abaixo:
As formas de relevo - Geografia - Ens. Fund. – Telecurso:
https://www.youtube.com/watch?v=XUipo0kP_K8
AGENTES EXÓGENOS DE FORMAÇÃO DE RELEVO: https://www.youtube.com/watch?v=eFnBaCth0V0&list=PLQVUQftDIJQH9kPinIoJIRcTB_ryj0Kyi&index=21&t=0s
TIPOS DE RELEVO | EM 7 MINUTOS | GEOGRAFIA: https://www.youtube.com/watch?v=XjMgZLWfcus
Após assistir o vídeo você fará um resumo que deverá
conter as seguintes informações:
·
O que são rochas sedimentares e como
elas se formam.
·
O que são rochas magmáticas e como
elas se formam.
·
O que são rochas metamórficas e como
elas se formam.
·
Como se formam as cadeias de
montanhas.
·
O que é um planalto e como ele se
forma.
·
O que é uma planície e como ela se forma.
·
O que é uma depressão.
·
Quais agentes externos atuam na
transformação e modelagem do relevo.
·
O que é intemperismo.
·
Como as ações humanas modificam o
relevo e quais os perigos dessas alterações.
|
Atividades
da semana de 08/09/2020 a 11/09/2020
Prazo
para realização da atividade: 15/09/2020
Não
esqueça de colocar seu nome, sua série e a data da atividade na sua resposta.
As atividades deverão ser realizadas no caderno e
entregues através de fotos ou digitadas.
A
entrega e devolutiva acontecerá individualmente através dos seguintes canais:
·
mensagens pelo WhatsApp: (14) 99648-6699
·
google
classroom.
·
Dúvidas
devem ser enviadas via whatsapp: de maneira individual, no modo particular,
para que a dúvida não se perca em meio as várias mensagens no grupo da sala
de aula.
·
Horário
das 14h00 às 21h00 de segunda a sexta-feira.
Tema da Atividade: Estrutura
e formas do Planeta Terra.
·
Estrutura
interna do planeta Terra.
·
Crosta
terrestre: crosta continental e Oceânica.
·
O
relevo terrestre.
·
Placas
tectônicas
Objetivo da Atividade:
Conhecer e a estrutura interna e a dinâmica da tectônica das placas.
Habilidades:
·
Explicar
processos geológicos e geofísicos constituintes da crosta terrestre responsáveis
por sua dinâmica interna, nas escalas pertinentes.
·
Identificar
hipóteses e evidências que expliquem a configuração do relevo terrestre por
meio de marcas e constatações geológicas decorrentes de teorias científicas.
·
Descrever
as camadas da litosfera e analisar os processos endógenos e exógenos na
formação e modelagem do relevo terrestre.
Atividade:
Como vimos na
atividade anterior, a Crosta Terrestre está em constante mudança e sofre a
ação de transformação de agentes endógenos (interior do planeta: como o
tectonismo e o vulcanismo) e de agentes exógenos (exterior: como a ação dos
ventos, das águas, do clima e as ações humanas).
Para aprofundarmos
nossos conhecimentos sobre a dinâmica da Crosta Terrestre e sua modelagem,
hoje vamos abordar a questão das Placas Tectônicas.
Começaremos nossa
atividade assistindo aos vídeos abaixo:
Mapa mental das Placas
Tectônicas
PLACAS
TECTÔNICAS
Placas
tectônicas são
grandes blocos rochosos semirrígidos que compõem a crosta terrestre. A Terra
divide-se em quatorze principais placas tectônicas, as quais se movimentam
sobre o manto de forma lenta e contínua, podendo aproximar-se ou se afastar
umas das outras.
A movimentação das
placas resulta
na formação de montanhas, fossas oceânicas, atividades vulcânicas, terremotos e tsunamis.
Teoria das Placas Tectônicas
Em
1913, Alfred Wegener apresentou a Teoria da Deriva
Continental,
que afirma que, há milhões de anos, as massas de Terra formavam um único
supercontinente, chamado Pangeia. Essa teoria foi confirmada por sua
sucessora, a chamada Teoria das Placas Tectônicas.
A
Teoria das Placas tectônicas parte do pressuposto de que a crosta terrestre
está dividida em grandes blocos semirrígidos, ou seja, em placas que abrangem
os continentes e o fundo oceânico. Essas placas movimentam-se sobre o magma,
impulsionadas por forças vindas do no interior da Terra. Portanto, a superfície terrestre não é uma
placa imóvel, como era falado no passado.
Principais placas tectônicas
O planeta Terra está dividido em 52 placas
tectônicas, sendo 14 principais e 38 menores. Como exemplos de placas
principais, podemos citar a Placa Sul-Americana, a Placa do Pacífico e a
Placa Australiana. As menores podem ser exemplificadas pela Placa do Ande do
Norte, Placa da Carolina e Placa das Marianas.
Veja a seguir as características de algumas
das principais placas tectônicas que formam nosso planeta:
Tipos de
placas
·
Oceânicas: encontram-se
no assolho oceânico.
·
Continentais: situam-se sob
os continentes.
·
Oceânicas e continentais: situam-se sob
o continente e no assoalho oceânico.
Por que as
placas tectônicas movimentam-se?
Os movimentos realizados pelas placas
tectônicas ocorrem em virtude das altas temperaturas existentes no interior
da Terra.
A
crosta terrestre encontra-se sobre o manto, camada da Terra
composta por magma. O intenso calor provoca a movimentação circular do manto
em correntes de
convecção.
Esse movimento convectivo transfere calor do núcleo (camada mais interna da
Terra) para as camadas mais externas, provocando a movimentação das placas,
levando à junção ou à separação dos continentes.
Movimentos das
placas tectônicas
A
movimentação das placas é lenta, contínua e ocorre no limite entre elas. Esse
deslocamento leva bastante tempo e é responsável por diversas transformações
e fenômenos que ocorrem na crosta terrestre, como a formação de montanhas
e vulcões, terremotos e
aglutinação ou separação dos continentes.
Os movimentos das placas tectônicas podem
ser laterais, de afastamento e de colisão.
Limites das
placas tectônicas
Limites das placas tectônicas correspondem
às zonas de encontro entre as placas, ou seja, são as fronteiras ou margens
das placas, nas quais ocorre intensa movimentação, como atividades sísmicas e
vulcanismo.
1) Limite
divergente
No
movimento divergente, as placas afastam-se umas das
outras, formando fendas e rachaduras na crosta
terrestre. Assim, quando ocorre o movimento das correntes convectivas
ascendentes, o magma do interior da Terra atravessa as fendas, sendo levado
para a superfície. O magma, então, resfria-se e é acrescentado às bordas das
placas, que aumentam de tamanho.
A
separação das placas oceânicas dá origem a dorsais mesoceânicas (cadeias
montanhosas submersas no oceano), que provocam expansão do fundo oceânico,
originando terremotos e vulcões. Já a separação das placas continentais pode
originar terremotos e formar vulcões e vales em rifte (regiões em que a
crosta terrestre sofre uma fratura, provocando afastamento das porções
vizinhas da superfície terrestre), como aqueles encontrados no Golfo da Califórnia.
No movimento
divergente, as placas tectônicas afastam-se umas das outras.
2) Limite
convergente
No
movimento convergente, as placas aproximam-se e chocam-se umas
contra as outras. Quando o movimento convergente ocorre entre
uma placa oceânica e uma placa continental, a primeira retorna ao manto,
enquanto a segunda enruga-se, formando dobras. Isso ocorre porque as rochas
das placas oceânicas são mais densas que as rochas das placas continentais.
Quando ocorre um choque entre duas placas
oceânicas, apenas uma das placas afundará, no caso, a mais densa entre as
duas.
Quando o choque ocorre entre duas placas
continentais, não há afundamento das placas, visto que a densidade das duas é
a mesma, logo, ambas sofrem dobramento. Um exemplo desse tipo de choque foi o
que ocorreu entre as placas Sul-Americana e a Placa de Nazca, que deu origem
à Cordilheira dos Andes.
No movimento
convergente, as placas tectônicas aproximam-se e chocam-se umas com as
outras.
3) Limite
transformante
No
movimento transformante, as placas deslizam umas em relação as
outras, provocando rachaduras na região de contato entre
as placas. Nesse movimento, não há destruição nem criação de placas, podendo,
em alguns casos, originar falhas.
Um grande exemplo de movimento transformante
ocorreu entre a Placa do Pacífico e a Placa Norte-América, resultando na
falha de San Andres, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos.
No movimento
transformante, as placas tectônicas deslizam umas em relação as outras.
Placas no Brasil
O Brasil situa-se
no centro da Placa
Sul-Americana, que possui uma área de 43,6 milhões de
quilômetros quadrados e, aproximadamente, 200 quilômetros de espessura. Essa
placa move-se para o oeste, afastando-se da Dorsal Mesoatlântica e
aproximando-se das Placas de Nazca e do Pacífico.
Por estar localizado exatamente
no centro da Placa Sul-Americana, o Brasil quase não sofre grandes abalos. Há
no país ocorrências de sismos de pequena magnitude, decorrentes do desgaste
da placa.
Após assistir aos vídeos e
realizar a leitura do texto, responda os exercícios abaixo:
ESSES
EXERCÍCIOS DEVEM SER COPIADOS EM SEU CADERNO!!!!!
1 - O movimento
ocasionado pelo choque entre as Placas Tectônicas de Nazca e Sul-Americana
ocasionou o surgimento:
a) do continente
sul-americano.
b) das cadeias de
montanhas do México.
c) da Cordilheira
dos Andes.
d) da Cordilheira
do Himalaia.
e) do Grand Canyon.
2 - Sobre a falha Geológica de San Andreas, localizada
na Califórnia (EUA), podemos afirmar que:
3
- Não são raros os relatos de ocorrência de terremotos no
território brasileiro. Porém, diferentemente do que acontece no Japão, nos
Estados Unidos e no Chile, por exemplo, os terremotos aqui observados
normalmente são de baixa magnitude. A explicação para essa diferença deve-se
à:
a) localização
do Brasil em área de convergência de placas.
b) dominância
de clima tropical úmido que, favorecendo o intemperismo químico das rochas,
reduz a magnitude dos terremotos.
c) estrutura
geológica antiga do Quaternário, predominante no território brasileiro.
d) predominância
de rochas sedimentares, mais suscetíveis a rupturas geológicas.
e) localização do território brasileiro em
região intraplaca.
4
- A teoria da “tectônica de placas”, hoje mais do que comprovada empiricamente,
explica fenômenos como vulcões, terremotos e tsunamis. Segundo essa teoria,
as placas tectônicas:
a) atritam
entre si nas extremidades da Terra, derretendo as calotas polares.
b) movem-se
porque flutuam debaixo dos solos dos oceanos, causando abalos no continente.
c) deslizam sobre o magma do interior da Terra e
chocam-se em alguns pontos da crosta.
d) movimentam-se
em conjunto, desenvolvendo abalos sísmicos coordenados e previsíveis.
e) encostam
uma na outra e bloqueiam seu movimento natural, causando abalos nos mares.
5 – Após assistir ao vídeo Fomos até a Cordilheira dos Andes
para te responder! https://www.youtube.com/watch?v=WJQ5PL4ifvY , responda:
No Brasil existem
montanhas? Justifique sua resposta de acordo com os argumentos apresentados
no vídeo.
Sugestões
de Filmes que retratam as dinâmicas da Crosta Terrestre e seus impactos em
nosso cotidiano.
·
Volcano – a fúria (1997)
·
O Inferno de Dante (1997)
·
O impossível (2012)
·
Terremoto - a falha de San Andreas
(2015)
·
2012 (2009)
·
Twister (1996)
|
Atividades
da semana de 31/08/2020 a 04/09/2020
Prazo
para realização da atividade: 08/09/2020
Não
esqueça de colocar seu nome, sua série e a data da atividade na sua resposta.
As atividades deverão ser realizadas no caderno e
entregues através de fotos ou digitadas.
A
entrega e devolutiva acontecerá individualmente através dos seguintes canais:
·
mensagens pelo WhatsApp: (14) 99648-6699
·
google
classroom.
·
Dúvidas
devem ser enviadas via whatsapp: de maneira individual, no modo particular,
para que a dúvida não se perca em meio as várias mensagens no grupo da sala de
aula.
·
Horário
das 14h00 às 21h00 de segunda a sexta-feira.
Tema da
Atividade: Estrutura e formas do Planeta Terra.
·
Estrutura
interna do planeta Terra.
·
Crosta
terrestre: crosta continental e Oceânica.
·
Deriva Continental.
·
O
relevo terrestre.
Objetivo
da Atividade: Conhecer e a estrutura interna e o relevo terrestre.
Habilidades:
·
Identificar,
em textos ou iconografias, a relatividade dos conhecimentos científicos, sua
evolução linear e as rupturas revolucionárias, que alteraram o curso das
ciências, notadamente na Geologia e na Geofísica.
·
Explicar
processos geológicos e geofísicos constituintes da crosta terrestre
responsáveis por sua dinâmica interna, nas escalas pertinentes.
·
Identificar
hipóteses e evidências que expliquem a configuração do relevo terrestre por
meio de marcas e constatações geológicas decorrentes de teorias científicas.
Atividade:
Leitura de
Texto sobre a Crosta Terrestre
Crosta terrestre
A
crosta terrestre é a camada da Terra onde os seres vivos habitam e onde se
constrói o espaço geográfico.
A Crosta Terrestre é
a menor e a mais externa entre as camadas do planeta Terra. É nela que se
realizam as transformações do relevo e onde se expressam morfologicamente
todos os processos internos e externos que ocasionam a sua formação e
transformação.
Essa camada, com base em suas
localizações, é dividida em oceânica, com
altitudes que variam entre 5 e 10 quilômetros, e continental, com uma espessura que vai de 30 a 80
quilômetros (a maior parte desse volume encontra-se abaixo do nível do mar).
Com base em suas composições, a crosta é
novamente dividida em dois tipos ou camadas. A camada sima, também chamada de crosta inferior, é composta majoritariamente por
basalto, com predomínio dos minerais silício e magnésio. A outra camada é chamada de sial (crosta superior), composta por rochas
sedimentares, granitos e outros tipos de rochas; os minerais predominantes
são o silício e o alumínio. Vale
lembrar que, em contato com os oceanos, há apenas a crosta superior.
A crosta terrestre está em constante
transformação. Ela sofre ações oriundas do interior do planeta, denominadas
de agentes endógenos ou internos, e ações oriundas
de elementos localizados acima da superfície, chamadas de agentes exógenos ou externos.
Entre os agentes endógenos, podemos
destacar o tectonismo e o vulcanismo. Em linhas gerais, a crosta terrestre
não é composta por uma única porção de terras que envolve todo o planeta. Ela
é, na verdade, formada por inúmeras partes, chamadas de placas tectônicas, que estão sempre em movimento
graças à pressão exercida pelo magma localizado abaixo da crosta. Dependendo
da forma com que essas placas se movimentam e se interagem, ocorrem
significativas mudanças no relevo do planeta.
Entre os agentes
exógenos, podemos destacar a ação dos ventos, das águas e do clima, que
alteram profundamente as composições químicas e físicas das rochas, atuando
na modelagem do relevo, ocasionando processos de erosão, sedimentação e muitos
outros.
Por fim, é importante
lembrar que a crosta terrestre não possui uma dinâmica independente. Sua
estruturação e transformações estão diretamente ligadas às demais camadas que
compõem a Terra, que são o manto e o núcleo.
Agora
assista aos vídeos abaixo. O primeiro vídeo vai apresentar como é o centro do
planeta Terra, explicando conceitos do texto acima e retomando informações da
atividade anterior. Já o segundo vídeo vai falar sobre a Teoria da Deriva
Continental.
Geologia: Formação
do Planeta Terra – canal Brasil Escola
Teoria
da Deriva Continental – canal Brasil Escola
Imagens da Teoria da Deriva
Continental
Exercícios
1 – A partir
da leitura do texto, responda:
a)
O
que é crosta terrestre? ___________________________________
b)
Quais
são as divisões da crosta terrestre? __________________________
c)
Quais
materiais formam a crosta terrestre? __________________________
2 -
Observe a placa a seguir.
Aviso de deslizamento de terra na pista
Na ilustração presente na mensagem acima, é
possível notar a ação de um processo erosivo causado pela ação de um agente
de transformação do relevo.
a) Identifique o agente em questão e dê a sua
classificação. _______________________
b) Explique a possível influência da ação humana
sobre a situação ilustrada na placa. _______________________________________________________________________
3 - Relacione
as duas colunas a seguir, designando os agentes endógenos e exógenos de
transformação do relevo.
Coluna 01
(1) Agentes Endógenos
(2) Agentes Exógenos
Coluna 02
a. ( ) Vulcanismo
b. ( ) Ventos
c. ( ) Tectonismo
d. ( ) Terremotos
e. ( )
Pluviosidade
f. ( ) Geleiras
4– Após assistir ao vídeo, Teoria da Deriva
Continental, disponibilizado após o final do texto, faça um resumo explicando
o que é esta teoria, quem a formulou, como foi possível comprová-la, o que é
a teoria das placas tectônicas.
5
- Inicialmente, o mundo era um só, existindo apenas um continente
denominado Pangeia. Com os passar dos milênios, as ____________________ foram
se movimentando, o que proporcionou a fragmentação do gigante continental.
Então, dois novos supercontinentes surgiram: a __________________ e a
_________________. Mais tarde, as movimentações da crosta continuaram, graças
à ação das ____________________, possibilitando a formação dos atuais
continentes.
Assinale
a alternativa que completa corretamente as lacunas acima.
a) Placas Tectônicas, Laurásia, Gondwana,
camadas litosféricas.
b) Formações Rochosas, Laurásia,
Gondwana, células de convecção.
c) Placas Tectônicas, Eurásia, Antártida,
movimentações pedogênicas.
d) Formações Rochosas, Eurásia,
Hierópolis, movimentações pedogênicas.
e) Placas Tectônicas, Laurásia, Gondwana,
células de convecção.
Sugestões de
vídeos para sanar dúvidas e curiosidades:
Centro
da Terra – canal Nerdologia
Sugiro que
vocês assistam à aula “Estrutura Geológica da Terra” exibida no Centro de
Mídias no dia 14/08/2020, disponível em:
Sugestão
de Filmes que retratam as dinâmicas da Crosta Terrestre e seus impactos em
nosso cotidiano.
·
Volcano – a fúria (1997)
·
O Inferno de Dante (1997)
·
O impossível (2012)
·
Terremoto - a falha de San Andreas
(2015)
·
2012 (2009)
·
Twister (1996)
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ATIVIDADES PARA A SEMANA DO DIA 17/08 ATÉ 21/08
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